Em noite de frio, em noite de vazio, em noite de sereno. É vento batendo na porta, é porta no batente e gente contente. Pedaço de culpa misturado com raiva e todo um monte de sentimento, que a gente nem percebe, mas que se espalha no ar e invade. Apenas isso, invade.
É onda do mar sem barulho, é muro pintado e entulho. É um pouco de tudo e de nós. Figura de linguagem que não quer calar, suspiro que não quer cessar. Sou eu, você e a realidade.
Você queria o que nunca pode ter e eu nunca fiz nada além para merecer. Um beijo seu pode mudar o dia, findar a noite e acabar com a dor. Faremos contas do tempo que perdemos vagando por aí.
Faço uma canção de amor para você, se me comprar um barco.