terça-feira, junho 12, 2012

Mês do amor – Barbara e Eduardo

Eduardo e Barbara

No meio do nada havia um deserto, no meio do deserto havia um nada e era tudo tão profundo e era tudo tão sem graça. No meio da praça ou em qualquer lugar, no meio do meio de onde é que se está, tudo virado sem recomeçar.

É tanto desgosto, profundo mau gosto, o fim dessa historia sem culpa notória é a trajetória dos dias sem gloria. Vivemos no auge de nossa memória, comprando barato o caro de fato e sendo revista da nossa conquista. Quem mede os erros de percurso? Quem vai mudar de assunto?

Os dias são tantos e as noites se foram, os dias são nossos e as rosas são dela. Tal e qual aquarela numa bela tela o amor se revela e faz morada no meu coração, é só um mar de ilusão.

E viva o amor, viva a dor de saber que é tão triste querer, que se acostumar com o beijar você antes de acordar dá prazer. Eu sou Eduardo, você é Barbara. Eu sou Barbara, você Eduardo.

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