- Isso não vai funcionar com ela.
- Não importa, esse é o meu jeito!
Alguém em algum lugar criou a “receita de bolo da conquista” e determinou que todos deveriam seguir essa receita. Líquidos, secos, forma untada, forno aquecido e pronto. Esqueceram apenas de avisar que cada mulher é única e, portanto, a tal receita só funcionaria se todas fossem industrializadas, com número de série e tudo. Por fora várias cores, sabores e texturas, por dentro a mesma composição, pois só assim poderíamos usar sempre o mesmo método.
Sempre vão existir manuais de autoajuda, técnicas infalíveis e experts na arte da conquista. Você vai receber todo o tipo de conselho falando do melhor momento para o ataque, dos sinais que ela vai dar, dos sinais que você deve dar e do que não deve fazer, jamais, se quiser ter sucesso em sua investida. Nunca falam para você ser original e esquecer toda essa bobagem e mais ainda, sempre dizem que você não obtém êxito porque não segue as “boas” praticas.
O que tenho visto é que quanto menos inventado você for, maior são as suas chances de vitória. Não dá para vestir uma fantasia, uma mascara, ser uma pessoa completamente diferente do que você realmente é, porque isso soa forçado e todos percebem, principalmente ela, o seu alvo. Essa coisa toda de jeitos e trejeitos, modos e manias, é bonita nos livros e nas telas, porque na vida real o que importa é o quanto você consegue ser interessante.