Nem era carnaval, festa de aniversario ou bodas de ouro. Mais um dia findo dando inicio a outro dia finito.
Uma seqüência numérica sendo incrementada de um digito e milhões de pessoas em todo o mundo transformando isso em momento de celebração. Fim de um ciclo determinado pelo simples badalar da meia noite,
Espocar de fogos, brilho no ar, promessas lançadas ao mar e desejos para quem vai chegar. O que fazer que ainda não foi feito, mas poderia ter sido?
Essa inconstância do ser humano, essa nossa limitação a datas, épocas, períodos. E o ano que só se inicia depois do carnaval. De doze meses perdemos os dois primeiros descansando o ano anterior, paramos no sexto e no sétimo mês para recarregar as energias e findamos todo o trabalho no décimo mês, que é quando começamos a nos preparar para o novo ano de novo.
Nesse moto continuo adiamos sonhos, retardamos planos e nos iludimos com a promessa de que vai ser diferente, mesmo que façamos as mesmas coisas, do mesmo modo.
A primeira resolução de novo ano que me faço é não ter nenhuma resolução e apenas fazer mais, melhor e do meu jeito. Sem por o pé no freio e com o único objetivo de realizar.