Quando penso que as pessoas evoluíram, que o mundo mudou e que aqueles conceitos do século passado e aquelas brincadeiras depreciativas haviam sumido do mapa, aparece alguém para me provar o contrario. Tem sempre quem ainda persiga o mesmo ideal de que tudo tem que seguir uma receita de bolo e não pode ser diferente.
Para essas pessoas o céu é azul, homens não choram, muito menos vestem rosa e o lugar das mulheres é na cozinha, dentro de casa com a barriga no fogão ou o umbigo no tanque. Parece mentira, mas não é, esse tipo de pensamento ainda se faz presente na mente de seres humanos que se dizem “evoluídos”. Eles acham que o prego jamais pode sequer ousar dizer que não vê problemas com as roscas do parafuso, porque o prego é o prego e prego que se prese abomina qualquer pensamento contrario.
Não é uma cor, uma frase, uma peça de roupa ou sei lá o que, que define o que somos. Em primeiro lugar somos livres para fazer o que acharmos melhor e isso inclui usar qualquer cor, falar qualquer coisa, vestir o tipo de roupa que quisermos. Não existe mais a necessidade se ater a padrões de comportamento. O ser humano é um ser pensante ou deveria ser.
Uma mulher não deixa de ser mulher por trabalhar fora, por saber trocar um pneu, assim como um homem não deixa de ser homem por vestir rosa, por se cuidar. Parem com o pré-conceito, eliminem o preconceito, vivam e esqueçam as teorias, não existe certo ou errado.
Cada um é o que é. Azedo, doce, rosa ou azul e nem por isso é menos ou mais do que ninguém.
