Domingo, dia em que as famílias se reúnem em torno da mesa para um almoço tranquilo, calmo e agradável. Dia de comer aquela macarronada ou aquele frango assado. Dia de encontrar os parentes, de visitar a irmã que mora longe. Dia de ficar em casa sem fazer nada vendo TV, dia de acordar com preguiça e principalmente dia de descansar para a próxima semana. Domingo é dia de tanta coisa que fica até complicado ser um dia só, pois quando a gente vê está começando o Fantástico e aí acabou-se o que era doce.
Não tem paçoca e nem mariola que segurem o choro, não tem cachola que não esquente quando o sol se põe. Existem os que se ressentem de não ter feito nada o sábado inteiro, existem aqueles que comemorem porque tem jogo na televisão e tem os que fiquem contentes apenas porque vai passar o Faustão. Gosto, cada um tem o seu, mas domingo, só existe um.
Domingo é aquele dia em que as regras não existem e enquanto uns acordam cedo para passear na lagoa, outros levantam ao meio dia pensando no almoço que só vai sair às quatro da tarde. Os parques ficam cheios de crianças, os restaurantes cheios de famílias, os cinemas cheios de casais. Pode até estar chovendo que o domingo mantém o seu charme inabalável. Até quem reclama não sabe viver sem.
Quem pensa que a semana começa na segunda se engana, pois ela começa e termina mesmo é no domingo. É no domingo que carregamos as baterias, recuperamos as energias, damos fim ao que passou e o pontapé inicial ao que virá.