Homens gostam de mulheres e mulheres gostam de homens, mas não sei por que cargas d’água quantas, se convencionou que os homens gostam de qualquer mulher.
Eu achava que essa visão ultrapassada já tinha abandonado o imaginário feminino há muito tempo, mas me enganei redondamente. As mulheres ainda continuam achando que os homens são todos iguais e blá, blá, blá...
Surpreendo-me sempre com o mesmo papinho furado e insosso de que não se encontram bons exemplares no mercado, que as coisas não são fáceis, que só existem safados e por aí vai.
São apenas as preferências e as escolhas que definem as coisas, portanto é mais honesto, simples e justo, admitir isso e não usar da mesma desculpa de que nada presta. Se você não come Jiló, não importa se ele é servido na barraquinha da esquina ou no melhor restaurante do mundo, pois você não vai comê-lo e o problema não é que o Jiló não presta, você é que não gosta.
Os homens podem não gostar de mulheres altas, mas nem por isso eles vão deixar de ficar com elas, de se relacionar com elas. Eles não vão se relacionar com qualquer uma, sendo ela alta ou baixa. Uma coisa são os relacionamentos e se as mulheres não se relacionam com qualquer um, os homens também não se relacionam com qualquer uma.
Não podemos confundir o sexo, pois este até as mulheres fazem quando tem vontade, com o relacionamento entre duas pessoas. Os homens têm a sua parcela de canalhice, mas não todos, assim como nem todas as mulheres são fáceis.
As mulheres que estão sozinhas adoram usar essa coisa de que todos são iguais para poderem se justificar pelo fato de não terem feito boas escolhas no passado e por não estarem dispostas a dar uma chance a quem pode merecer.
O que é bom não serve e o que serve é safado simplesmente porque não a quer. Aí todos entram no mesmo balaio e são etiquetados como homens do pior modelo que existe. Os do melhor modelo estão casados ou não existem, são como o coelho da páscoa.
E assim elas seguem sozinhas e mal dizendo os homens, sem se dar conta de que elas mesmas estão sendo vitimas da “verdade” que acreditaram como sendo única e universal.
