9 da manhã olhei para o lado e vi aquele pedaço de mulher deitado em seu sono profundo, eu havia feito mais uma vez. Nem me lembrava de como cheguei àquele quarto de motel, mas sabia que a Cristina era boa em cima da cama.
Fizemos horrores enquanto deu e pudemos, depois o sono capotou ambos e dormimos o sono dos justos. Ela mais merecidamente do que eu, pois fiz mais figuração do que outra coisa. Ela era uma fera e eu dei uma de cordeirinho.
Tinha derrubado uma garrafa de Black Label, não podia querer um desempenho avassalador, fiz o que deu e pronto. Pelo que sei não a deixei insatisfeita. Vamos ver se quando ela acordar ainda rola a saideira.
- Cristina são onze da manhã, hora de irmos. Apesar de hoje ser sábado e eu não trabalhar, não planejei passar o dia no motel. Sorry.
- Nossa, o Luiz vai me matar...
- Luiz?
- Ei cara você não ficou achando que íamos casar e ser felizes para sempre...
- É claro que não, mas também não achei que você estivesse dando balão em alguém.
- Não mete essa, vai me dizer que você estava no bar porque foi um santinho com a sua ex.
Cristina era direta e descolada, não tinha tempo ruim e isso me agradou nela. Mas finda a noite, cada um para o seu canto, a deixei em algum lugar e pronto.
Cheguei em casa morto e querendo comer alguma coisa, pedi uma pizza. Foda-se que eram apenas uma da tarde, eu estava com vontade de comer pizza e foi isso mesmo que comi. Pelo menos até o telefone tocar, porque era a Dóris querendo conversar.