Ela só queria um casamento tranqüilo. Entrar de branco na igreja, dar dois beijos no seu pai, um na sua mãe e mandar o Arlindo a merda.
Peixão como muitos diziam, Vanda não era a certinha de Jacarepaguá e muito menos a revoltada da Urca, era apenas uma mulher como todas as outras com seus sonhos e suas aspirações.
Paixões diversas passaram por ela e estavam prestes a pertuba-la logo no dia do seu casamento. Ela não perdeu tempo, tirou fora aquele vestido careta e sem graça, entrou nua na igreja, deu um beijão na boca do padre e disse sim para o José Carlos, padrinho de casamento deles.
O Arlindo quis briga. O José Carlos queria beijar a noiva. Os convidados queriam festa. Vanda queria era mais que o circo incendiasse e no fim todos foram infelizes para sempre.