Tinha plena consciência de que estaria escrevendo sobre um assunto polêmico e ainda mais da maneira que escrevi, usando as palavras que usei e vou usar.
Antes, gostaria de agradecer aos meus amigos, que enviaram mensagens a respeito do texto e expuseram sua opinião. É por elas que estou voltando ao tema, para poder explicar o meu ponto de vista.
Quando o texto veio a minha mente eu estava em um “embate” interno e externo. Interno comigo e meus pensamentos e externo com outra pessoa. Um “embate” pacifico e sem maiores conseqüências, apenas a idéia para o texto, pois nesse “embate”, fui compelido a ter fé para conseguir algo que me foi dito ser teoricamente impossível.
Não questiono a fé. Não posso questionar a perseverança das pessoas em buscar e alcançar seus sonhos, seus desejos, seus anseios e de sempre acreditar que as coisas podem ser diferente.
O meu questionamento é com a fé cega e sem propósitos, a fé que não se sustenta no que é possível.
Você pode ter a fé de que um dia vai passar em um concurso, por exemplo, mas não pode deixar de estudar para que isso aconteça, não pode simplesmente apenas contar com a crença de que as respostas da prova vão se descortinar a sua frente porque esse é o destino. É até possível que você passe sem estudar e nesse caso a sua fé no improvável lhe trouxe os resultados esperados.
Mas e todos os outros? A fé deles foi menor do que a sua? Eles se prepararam menos ou você teve sorte?
Sem acreditar em nós mesmos e no que fazemos, não estaríamos onde estamos, mas não podemos fechar os olhos e acreditar cegamente em tudo o que vemos ou não.
A força do pensamento muito pode, mas são nossos atos que transformam em realidade aquilo em que acreditamos. A Fé por si só, sozinha, não move montanhas.