“Uma baforada ao vento, pensamentos soltos, mente aberta e cá estou eu olhando para o céu sem saber o que fazer da vida. Será que eu preciso mesmo saber o que fazer dela ou com ela?”
Quando acordamos daquele sono profundo, que nos faz esquecer o passado apagando as muitas lembranças que tínhamos da vida que achávamos ser a mais condizente, ficamos perdidos sem saber por onde começar. Isso é normal.
Construímos castelos, fazemos planos, mas não nos preparamos para o desmoronamento desses castelos e nem para o fim desses planos. Os castelos podem ruir por uma série de motivos e os planos às vezes não dão certo porque não eram para dar.
A frustração pelo fim deve ficar junto com as lembranças que guardamos dos momentos, lá trás em nossa memória mais remota. Os bons momentos, aqueles em que fomos felizes, se é que dá para se quantificar e qualificar a felicidade, esses devem ser mantidos como um afago.
Sempre que me vejo assim diante de um novo começo, lembro-me que basta um pé após o outro e já estou andando novamente, seguindo em frente. E é isso que eu faço, às vezes não tão bem como eu gostaria e às vezes não da maneira como deveria, mas faço, do meu jeito.