Eu lhe faço um verso de despedida e você me diz bom dia. Você me conta histórias e lhe dou um beijo. Sorvemos veneno, pensamos pequeno e seguimos conscientes de nossas limitações.
O fato consumado de tudo isso é que não existe final para os começos, fim para os meios e começo para todo o resto. Não existimos antes de tantas outras coisas que desconhecemos. Onde existe o todo, o nada é mera conseqüência dos dias nublados.
Sempre a mesma estrofe martelando a mente, a mesma gente a pensar diferente e mundo a conspirar pela nossa alegria. O seu sorriso me surpreende, a minha calma me entristece e quando tudo se acabar a chama queimará.