Facilmente encontrado nos lugares mais difíceis, facilmente visto circulando entre as pessoas de maior influencia na sociedade, cobiçado pelo mais alto escalão, produto feito para as massas, caro para o que oferece e se propõe, barato para o modo como é produzido, único. Entregue por vias tortuosas ele chega a seu destino sem muito alarde e em diversos formatos. Não contém substancias nocivas, mas contém substancias que podem ser prejudiciais se usadas em excesso e ou em desacordo com as normas.
É de simples compreensão enquanto em uso, mas de complicada aceitação quando em repouso. Possui arrojado design e em alguns casos torna-se peça de colecionador. Pode ser visto em museus, livros de história e manuais técnicos, desde os mais elaborados até os feitos de papel comum.
Sua invisibilidade latente, produto da combinação de suas propriedades mais intrínsecas com o meio, o torna ainda mais atraente, em especial para as mulheres. Hoje é subproduto de lanchonetes de fast food e restaurantes de comida oriental. Sinônimo de celebração é muito usado em eventos de gala e reuniões informais. Tem tudo ao mesmo tempo em que lhe falta o essencial.
Não existe, e talvez por isso, cause tanta celeuma em torno de sua suposta criação. Quem seria o gênio? Quem teria a honra? Que mente bolaria tal iguaria? Seria de comer, de vestir ou de sentir? Teria a forma de algo conhecido ou assumiria o status de ícone de uma era? Seria viável ou tão somente mais um delírio da mente daqueles que sonham com o impossível?