Limite de velocidade, de altura, de unidades, limite até de felicidade. Tem limite que limita e tem limite que evita os excessos. Limite quando bem aplicado é bom, quando mal utilizado tolhe, barra, censura.
As relações também têm limites, têm seus porquês, seus senões. Não pode apertar demais, muito menos afrouxar em excesso. Tem estar presente sem sufocar, ausente sem se afastar. O estar junto tem que ser constante, mas não o tempo todo. Os indivíduos de uma relação precisam respirar, pois também tem suas vidas independente de seus pares.
Há a necessidade a hora de dar a mão, oferecer o ombro, dar aquele abraço e a hora de silenciar, de deixar curar, de apenas observar. A saudade em demasia acentua a sensação de distancia, de ausência, mas quando na medida aumenta o desejo, à vontade.
A tênue linha entre o apertado demais e o frouxo em demasia, deve ser sentida. E a cada dia deve se praticar a manutenção desses limites em prol de uma relação saudável.