Continuava batendo aquela saudade enorme, transformada em um grande desejo de muitas novas emoções, reverses e surpresas inesperadas. Continuava a crescer, como que não houvesse fim, aquele grande sentimento, que não era momentâneo, nunca foi e muito menos algo impensado. Era sério, sempre foi. Nunca existiram fronteiras, nem barreiras, porque a força era maior do que eu podia imaginar.
Faltas, ausências e não renuncias, procura. O que eu sempre quis não me faltava, nunca foi verdadeiramente meu, era ilusão.
O pensamento sempre alcançou voos mais altos, sempre foi onde o corpo não pode ir e por um tempo, isso bastou para que a magia acontecesse, mas esse tempo passou. Não se vai à lua sem algumas perdas, não contempla o luar sem um céu limpo lá fora.
As luzes florescentes da sala iluminam, mas também apagam a beleza, distorcem as formas. As luzes comuns aquecem demais, são próximas demais, mas são o que são. Ainda há muito a ser feito, um longo caminho a ser percorrido.
E no meio disso tudo talvez falte à respiração, talvez o coração peça um tempo, mas ambos vão voltar. As pausas serão necessárias a sequencia, por mais dolorosa que ela venha a ser.
O que não existe, em parte, é criação de uma mente onde faltam partes importantes. O que não existe nasce de uma necessidade, que em prol do todo, deve ser refreada e direcionada para o que realmente faz sentido.