sábado, outubro 13, 2007

Eu te amo!

E se eu te amo isso pode ser considerado amor, mas se você não me ama na e com a mesma intensidade que eu te amo, isso não pode estar certo. Eu não posso te amar em uma intensidade diferente da sua, tem de ser igual, tem de ser da mesma maneira e do mesmo jeito, pois senão não é amor, é doença.

Se eu te amo mais do que você me ama, você me ama menos do que eu te amo e se eu te amo mais do que você me ama e você me ama menos do que eu te amo, com certeza nos amamos diferente e desigual.

Mas eu te amo e ao menos isso deveria ser suficiente para que você me amasse igual, mas você me ama diferente, me ama menos, me ama desigual. Eu tenho que receber o mesmo amor que lhe dou, sem tirar nem por.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Saudades de mim mesmo

Passamos por tantas mudanças desde que nascemos que chega um dia em que temos saudades de nós mesmos e aí não tem jeito de voltarmos ao passado e retomar o que eramos. Fica a saudade apenas de um tempo em que eramos de um jeito que não somos mais.

Na infancia tinhamos a inocência dos dias felizes, na adolescência o beijo roubado e as descobertas, na fase adulta ou pré-adulta, os amigos da faculdade, as farras e todo o resto. Depois que passamos por estas fases, resta apenas a lembrança de tudo o que vivemos e de nós mesmos.

Quem já não se pegou refazendo os planos do passado e se perguntando como poderia ser a vida se as escolhas feitas fossem outras? Quem não se pegou relembrando as brincadeiras da infância, os amores perdidos, os conquistados, a turma do futebol, a turma do bar, as amigas de fofoca e um monte de outras coisas sensacionais que não temos mais como reviver e que para elas, resta apenas a saudade.

No fundo sempre vamos sentir falta de nós mesmos e vamos precisar ser fortes, para que essa saudade não nos faça viver em função do passado.
 

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