quarta-feira, fevereiro 29, 2012

E se vier

e se vier

Pode parecer bobagem do meu pobre coração
Mas ele não agüenta mais sofrer, ele não agüenta mais penar
Ele está cansado de vagar sozinho por aí a esperar
Por um amor que nunca vai chegar

E se vier que seja do jeito que for, com muita intensidade
Sem medo e com vontade de viver as agruras da paixão
As delicias da vida e o prazer de amar

Vai coração levanta e segue, por favor, não esmoreça
Você tem valor e tudo isso vai passar, a nuvem negra vai sumir
E o céu azul aparecer com o sol brilhando outra vez.

terça-feira, fevereiro 28, 2012

Chega! 3

wistful autumn blond

Chega, vai ser melhor assim
Eu sem você, você sem mim
Um sem o outro não vai ser ruim

Vamos dar um jeito na situação
Não podemos mais viver desilusão
Vamos parar de brigar, o melhor é a separação

Amei com todo amor que poderia ter
Você também me amou, mas esse amor chegou ao fim
Foi bom enquanto durou, mas acabou vida que segue

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Nem reclame

nem reclame

Não me ame e nem reclame, não me chame de inhame e só fale português com o francês. Na esquina do pecado tem um monte de alemão cantando em inglês.

Lá do alto da colina dá para ver pela neblina tudo aquilo que não vi pela TV, o jornal que é de ontem e as coisas de anteontem que saíram no gibi que eu não li.

Você pensa que é verdade, mas no fundo a mentira é apenas casamento de turista. Sou artista de revista e meu papo futurista vai fazer você feliz.

domingo, fevereiro 26, 2012

Faça-a sorrir 2

faca a sorrir

Sempre que ela sorri uma estrela brilha no céu, na tentativa vã de ofuscar o brilho do seu olhar. Sempre que ela sorrir e você for o causador desse sorriso, saiba que será merecedor de todo amor que ela puder lhe devotar.

Não existe nada que pague o sorriso sincero de uma mulher, não há como explicar a emoção de vê-la sorrir de alegria, de felicidade e mais ainda, sorrir porque é feliz ao seu lado.

Proporcionar momentos como esse a mulher que está ao seu lado, é fazer aquilo que ela espera que seja feito, o simples. Você não precisa se vestir de palhaço, contar piadas ou parecer ridículo, você precisa apenas ter atitude e se portar como um homem de verdade.

A faça sorrir com espontaneidade e viva as delicias que esse sorriso vai lhe proporcionar.

sábado, fevereiro 25, 2012

História poética

historia poetica

Os anos levam minha acidez. Os dias esboçam minha timidez, já não há tempo pra desperdícios. Mentiram aqueles que disseram que o tempo cura tudo... O tempo não cura nada e sou uma prova viva disso.

Feridas expostas, alma exposta, morte exposta. Machucados que fecharam, cicatrizes que ficaram, mas também fizeram amolecer, compreender, enternecer.

Hoje, me lembrei de você e tudo que você representou na minha vida, foi tudo tão vivido, tão hoje, tão presente. Por uns minutos o adeus ficou em segundo plano, foi só lembrar você e o antigo vulcão (que eu julgava adormecido) começou a fazer arruaça no meu peito.

E assim meio que sem jeito, me atirei inteiro, corpo e alma para o vento me levar. Em vez disso, o vento me trouxe você... Seu perfume, sua lembrança, o cheiro inconfundível de nossa pele almiscarada. A lembrança do nosso último encontro, o toque suave de suas mãos, o mundo deveria parar em momentos como aquele, momentos lindos, mágicos, de muita paixão, mas que agora insistem em me atormentar. Meu novo amor quero a ele me dedicar!

E se um dia a chama apagar, em sua memória eu possa apoiar, fazendo do calor que ainda resta, a força que o destino me atesta.

E você, me achando estranho, contesta: "O que é que você tem?"

Ao que me coração responde: "Tudo, menos você! Meu ar, minha alegria, meu viver.”

Ps.: Esta “história” foi escrita a dezoito mãos e este post é dedicado aqueles que a “criaram”: Adriana Florio Cairo, Alessandra Lopes, Soraya Brazuna, Fernando Monteiro, Dalveri Oliveira Franzini, Julia Marques, Reginaldo Gabriel e Diego Gerbase.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

O muito que recebi

o muito que recebi

Coloquei os dois dedos na tomada, levei um tremendo choque. Cai para trás e perdi a consciência quase que instantaneamente. Quando acordei já estava na cama do leito de um hospital da cidade, um dos mais renomados e caros.

Como cheguei até lá não me lembro e muito menos lembro como sai da lá, só sei que parei no primeiro bar que encontrei aberto e tomei dois copos de café. De tão quente que estava o café queimei meus lábios e senti o delicioso gosto de maçã vindo dos lábios daquela que me beijou logo após o copo cair e se espatifar no chão.

O nome dela soube bem mais tarde, depois que transamos. Ela se chamava Nívea e tinha a pela alva como o creme a quem emprestou o nome ou seria o contrário? Sei que ela me contou coisas que nunca soube, como a morte de Getulio ou a posse de Obama.

Contou-me sua vida, seus amores e se abriu mais uma vez para que eu a penetrasse. Fizemos amor por horas e quando pensei em me despedir ela me disse que eu não podia partir. Graças a Deus ela me disse isso antes de pegar no sono.

Olhei o céu, contei as estrelas e chorei. O mar estava tão distante e eu sou tão pouco, que o muito que recebi foi demais para o meu pobre coração. Coloquei novamente os dois dedos na tomada.

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Murmúrio

murmurio

Hoje só quero o murmúrio do canto da noite que vem me embalar
Quero escutar a saudade que tem tanta coisa pra me revelar
Lembrar que te amei muito mais do que é permitido em uma ilusão
E preencher o vazio com tudo que dita o meu coração

Hoje só quero o murmúrio da brisa macia que vem lá do mar
Quero seguir o caminho do tempo que passa pra não mais voltar
Cantar e quem sabe chorar tudo quanto ganhei, tudo quanto perdi
Relembrar amores que vivi...

Há quanto tempo que eu vivo a buscar solidão
Loucuras fiz a me enganar, a me perder sem razão
Hoje só quero poder relembrar sob o clarão do luar
Tudo que sofri sem reclamar

Casuarina

Excesso de gostosura

excesso de gostosura

“Magreza não põe mesa!”

Foi tão enfático em suas palavras que todo mundo ficou quieto e não teve coragem de falar mais nada. Defender seus pontos de vista com veemência era especialidade dele, concordassem as outras pessoas ou não. E foi isso que ele fez quando questionado sobre o lindo corpo da modelo.

Fosse uma modelo comum, dessas de passarela, todos aceitariam melhor seus argumentos, mas a modelo em questão era uma plus size, essas que desfilam tamanhos especiais. Ele estava convencido de que ele ainda precisava “ganhar” alguns quilos extras para ser considerada ideal.

Gosto não se discute, mas a modelo ficou muito chateada e prometeu a si mesma, que faria uma dieta radical e perderia todo o seu excesso de gostosura. Uma pena.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Pise em mim XVII

pise em mim XVII

Perfurou meu coração com seu salto agulha e da ferida fez pouco caso ou nenhum. Riu da minha dor e pisando em mim como quem pisa um tapete dos mais vagabundos, passou por cima sem olhar para trás.

Acabou com sonhos, minou esperanças e destruiu o pouco amor que ainda existia em mim. Fez o que quis e o que eu não quis, você também fez, me tratando como um capacho. Pisou em mim e nem assim se deu por satisfeita.

Por um longo tempo admirei você e seu jeito de ser, mas esse longo tempo passou e hoje sei que foi tudo em vão. Você queria apenas me usar e conseguiu, pisa em mim pela ultima vez e não volta nunca mais.

Preciso tanto de você, mas tenho muito mais necessidade de alguém que saiba o real valor do sentimento. Você nunca foi nem metade daquilo que poderia ser.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Um beijo. Um queijo 2

um beijo um queijo 2

Vivenciando experiências diversas ao longo de anos de uso constante de drogas ilícitas, pude perceber que tudo o que vivi foi necessário para que hoje eu estivesse aqui, escrevendo essas linhas.

Nada é tão difícil que não tenha solução e nada é tão fácil que possa ser feito por qualquer um e de qualquer maneira. O tempo perdido em tentativas inúteis de reconhecimento nos transforma em escravos de algo menor, de um sentimento vilipendioso.

E por fragmentos nos perdemos em meio ao mar de acontecimentos que nos rouba a paz e a capacidade de resistir, resistência essa que não mais nos pertence.

O belo da coisa é que somos isso e muito mais. Somos inteiro e metade, claro e escuro, um queijo e um beijo.

Dinheiro na mão é vendaval

dinheiro na mao

Um desfile que custa algo em torno de dez milhões. Um estado em petição de miséria que doa mais de nove milhões para uma escola, um carnavalesco que ganha mais de quinhentos mil.

A continuar assim, não sei mais onde vamos parar. Daqui a pouco os desfiles serão produzidos em Hollywood e as escolas terão capital aberto.

É muita pompa e circunstancia para algo que outrora foi do povo, feito pelo mesmo povo que ainda faz hoje, para o povo.

Carnaval no Rio

carnaval no rio

Quem vê cara
não vê que horas são
já vem passando a mão
não sou dessas
que voce tá pensando
voce quer me parecer
um lobão
faça favor
de não me olhar
como quem quer devorar
desista de vez
de me conquistar
o dono do meu coração
é puro e alemão
cismou de passar
o carnaval no rio
e desde que lhe conheço
vadio
voce é o último
em quem pensarei
água que não beberei
quem é você?
Eu não sei
Vá procurar a sua laia
Se queres saber
Eu sou de uma outra praia
Não vem com essa conversa!
Meu nome é Ingrid, Meu nome é Ingrid.

Djavan

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Aquele vestido florido

vestido florido

Não era só um vestido florido, era ela vestindo esse vestido florido e ela era bela. Coisa de cinema, dessas que vemos nos comerciais de condicionador e temos a certeza de que nunca vamos ver nas ruas.

Elas existem, ela existe, e usava um vestido florido que deixava à mostra, um pouco acima do joelho suas grossas coxas, as coxas mais suculentas que já vi em minha vida. E olhe que já provei das famosas coxas creme, mas essas eram diferentes e especiais, essas eram as coxas dela.

E por falar em coxas, tenho que lhes dizer que seus tornozelos também eram fantásticos. Ornados por tornozeleiras douradas eram sustentados por pés em sandálias de salto. Um primor como diria um amigo ou um desbunde como diria um amigo mais amiga.

O fato é que ela estava ali e eu a observava como quem observa um extraterrestre. Sim, eu já vi outras mulheres, não com tanta beleza, mas que também poderiam ser comparadas a coisas de outro mundo, mas essa como já disse, tinha um brilho diferente. Era especial ao mesmo tempo em que não estava nem aí para isso, sabia que era apenas uma linda mulher, usando um vestido florido e sandálias de salto.

Uma mulher com essas características pode ser encontrada em qualquer esquina, mas não ela e não com metade de sua beleza.

E todo esse discurso, essa babação, para no fim das contas dizer que nem o nome dela eu soube. Você esperando uma linda história de amor e superação, achando que eu deveria ter me levantado e dito a ela tudo o que escrevi e ela, bem lá no fundo, torcendo para eu nem sonhasse em fazer isso.

Agora você já está pensando em desistir dessa leitura enfadonha, mas antes que isso aconteça, me permita lhes dizer que sim, eu fui até ela, mas que não, eu não vou lhes contar o que aconteceu.

Quem sabe na próxima...

domingo, fevereiro 19, 2012

O Pierrô comeu a Colombina

o pierro comeu a colombina

E nem era carnaval quando isso aconteceu. Aconteceu exatamente quando a Colombina avistou o Pierrô e lhe ofereceu seus préstimos profissionais. Como toda boa meretriz ela fez por merecer a fama e levou o Pierrô para cama.

Duas horas depois de muito Sexo, com S maiúsculo e tudo o que podia e não podia ser feito, o Pierrô com a cara mais feliz do mundo pagou a conta, algo em torno de quinhentos reais e se foi.

Você deve estar se perguntando o que de tão especial teria essa Colombina, para ter seu trabalho tão bem pago, quinhentos reais por duas horas de sexo sem compromisso. Isso mesmo, o Pierrô não só pagou, como gostou e prometeu que iria voltar, antes do carnaval.

Para que você entenda o drama, e que drama delicioso, e até se coloque no lugar do Pierrô, vou tentar descrever o que o seduziu.

Um metro e oitenta de pernas, braços, longas madeixas, corpo escultural e sensualidade em forma de uma Colombina. Sorriso arrebatador, voz suave e olhar penetrante. Foi por isso, mais precisamente por uma Colombina com todos esses atributos, que ele sucumbiu.

Mas não pense você que a Colombina era uma qualquer e se deitava com o primeiro que aparecesse, ela era uma juíza federal da mais alta patente, meretriz com mestrado em Haward (Deu para os maiores causídicos que esse mundo já conheceu) e doutorado em Londres (Se o Big Ben falasse...). Eles se encontraram no STF e enquanto ele pleiteava em favor de seu cliente, ela admirada por ele dispensava todos os outros envolvidos para que pudessem ficar a sós e terem suas duas horas de prazer.

sábado, fevereiro 18, 2012

Com açucar ou adoçante

com acucar

A vida pode ser amarga, é assim que as coisas são.

O amargor muitas das vezes não tem um motivo em especial, é apenas algo que aconteceu em determinado momento, mas que vai passar ou que tem tudo para isso se você fizer as coisas que tem de ser feitas.

Alguns se perdem e acabam se tornando amargos tal e qual a vida e o que era um simples amargor temporário se torna um amargor permanente, um estado definitivo das coisas. Pessoas amargas se tornam monocromáticas, não enxergam a beleza das coisas, seu mundo se torna preto e branco. E todos sabemos que uma vida sem cor, é uma vida feita de amargor.

O meu conselho, que não deve ser seguido se você não acredita em si mesmo, é que você deve ser andar com uma palavra doce na ponta da língua e usá-la no momento em que sentir os primeiros indícios do gosto amargo da vida.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Toda calma desse mundo

toda calma desse mundo

Não me pertence o poder de mudar o imutável, não me pertence à força necessária para alterar o curso daquilo que já está designado a acontecer. Pertence aqueles que de uma forma controversa e um tanto quanto inusitada, fazem disso a sua vida.

Mudar o imutável, algo inimaginável pode acontecer na mente de quem acredita piamente nessa possibilidade. Você pelo visto, pela feição com que está lendo esse parágrafo, não acredita nisso e portanto, você nunca vai, para sua felicidade talvez, mudar o imutável.

Até porque o imutável de fato, não pode ser mudado, há não ser na imaginação de uns poucos que morrem sonhando com o dia em que serão os responsáveis por isso.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

O rapaz do photoshop

o rapaz do photoshop

- O senhor tem que ver o Arlindo, já é um profissional, aprendeu sozinho a mexer nesse tal de photoshop e hoje faz um monte de coisas bonitas. Fez até um cartão para mim.

Pergunta: Em qual profissão poderíamos enquadrar o Arlindo?

a) Publicitário

b) Design Gráfico

c) Artista Digital (O artista plástico dos tempos modernos)

d) Todas as opções

Se você marcou a letra d você está de parabéns. O caso do Arlindo acontece com diversas profissões que não possuem um órgão de classe especifico. Para ser mais explicativo, um engenheiro sem CREA, um médico sem CRM ou um advogado sem OAB, não existem.

Os publicitários se não me engano possuem o seu órgão de classe especifico e acho que os designers são enquadrados no mesmo. Infelizmente isso não impede que casos como o do Arlindo aconteçam com freqüência.

É a mesma coisa com o pessoal da informática, sempre encontramos o moço do computador, aquele que instala programas com certa desenvoltura, consegue até montar uma máquina por completo, mas não é “formado” para isso.

O desmerecimento de um profissional é algo que não deve ser feito e eu sei que existem diversos que nunca precisaram de uma “formação” para serem excelentes no que fazem, mesmo assim elas existem e deveriam evitar que houvesse uma desvalorização dos profissionais daquela profissão especifica e a criação de “fabricas de diploma”.

Sem o órgão de classe especifico, tanto o Arlindo quanto o moço do computador, quando precisarem de uma “formação” para continuarem exercendo sua “profissão”, vão procurar as “fabricas de diploma”. Talvez, a “fabrica de diplomas” coloque no mercado dois bons profissionais, mas se eles não já o forem, não será a “fabrica de diplomas” que irá fazer com que se tornem.

Panelas de pressão

Hoje com o boom gourmet o que mais se vê são cursos universitários de gastronomia sendo criados a torto e a direito, sem o mínimo de critério ou cuidado, pelo menos não que eu tenha visto ou lido a respeito. Esses cursos surgem porque o mercado não quer mais contratar o “cara que mexe com as panelas”, o mercado exige aquele tenha “técnica” e essa “técnica”, mesmo que não se aprenda no tal curso, pode ser comprovada em alguns lugares, com a simples apresentação de um diploma.

Os diplomas das grandes escolas culinárias têm mais peso do que os de um curso superior de gastronomia e esses estão se associando a estas escolas para que seus certificados tenham também o nome da renomada escola.

Os profissionais que entendem do assunto e que já trabalham no ramo por algumas décadas estão vendo suas cozinhas serem invadidas por jovens de vinte e poucos anos, com um diploma embaixo do braço e uma idéia na cabeça. Misturar jaca com feijão passa a ser exemplo de ousadia e o diploma confere ao portador o status que o “cara que mexe com as panelas” desde pequeno e entende tudo e mais um pouco do assunto, não tem.

Não basta cortar os legumes, tem que saber exatamente o nome do corte. Não basta gratinar um prato, tem que fazer isso com as ferramentas “oficiais”.

É claro que se já não existe, em breve vai existir um órgão de classe especifico e com ele toda uma série de determinações que seus filiados deverão seguir enquanto quiserem ser “certificados” como chefs de cozinha ou apenas cozinheiros como alguns preferem.

Enquanto isso seguimos com o “cara que mexe nas panelas” fazendo o primeiro curso que encontrar apenas para ter condições “técnicas” de voltar a fazer o que sempre fez muito bem.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Sonhos

sonhos

No curto espaço de tempo que nos vimos na estação, percebi que temos muito em comum. Naquele curto espaço de tempo comemos dois sanduiches de filé, bebemos algumas cocas-colas e rimos do tempo passado.

Você continuava com seus olhos expressivamente belos a me fitar e eu com meu sorriso sem graça a lhe encarar. Perdi as apostas, todas elas, que fiz com você e só me arrependo de não as ter pago quando foi possível.

Despedimos-nos com beijos sem graça no rosto e a indisfarçável certeza de aquele seria o nosso ultimo encontro.

Hoje aqui da janela do quarto, na fria Londres do famoso Big Ben, imaginei como estaríamos se tivéssemos levado adiante nossas loucuras adolescentes. O filho que você nunca quis ter, os cachorros que você sempre sonhou, a casa com jardim e a varanda envidraçada com vista para o mar. Sonhos, sempre eles e sua capacidade de não nos fazer desistir.

Ainda sonho com “nós”, mas sei que a realidade só me permite o “eu”.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Sem nada por baixo 6

sem nada por baixo

Sua pele, seus pêlos. Sua boca, seus apelos. Seus olhos, suas suplicas. Sem nada por baixo você veio ao meu encontro do jeito que lhe ordenei, sim, eu mando em você e você me obedece. Eu sou o seu senhor e você é minha escrava.

Esquecemos há muito todas as convenções que nos diziam que tudo o que fazíamos era não aceito por aqueles que pensam saber o que deve e o que não deve ser feito entre quatro paredes, em nossos lençóis. Eles não sabem de nada, eles não sabem de nós.

Nossos encontros não são secretos, combinados ou registrados em agendas. Em nosso calendário todos os dias são especiais. Nossas manhãs são de sonhos, nossas tardes de magia e nossas noites de orgia. Vivemos do prazer e para o prazer, um do outro, um para o outro.

Suas marcas hoje tão profundas foram feitas por mim nos momentos em que você ousou me desobedecer, nos momentos em que descumpriu minhas ordens e simplesmente veio me encontrar usando algo por baixo de suas vestes, aqueles panos infectos que usa para se relacionar com a sociedade hipócrita. Suas saias tão curtas, seus vestidos tão indecentes e todas as suas outras roupas que você retira quando estamos a sós para se entregar de corpo e alma a mim.

Eu lhe gosto assim e somos felizes desse nosso jeito tão convencional de ser.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Dor virtual

dor virtual

Foram tantas as lagrimas que fui obrigado a providenciar outro monitor. Assim que abri minha página de perfil na rede social da moda, fui inundado por um rio de lágrimas, um rio de lamurias e lamentações.

Os sofredores virtuais precisam disso, precisam saber que a sua dor será curtida por todos os seus amigos, os amigos de seus amigos, os conhecidos dos seus amigos e dos amigos deles e por quem mais tiver a infelicidade de se deparar com sua mensagem de sofrimento espalhada pela rede como um vírus.

Felizmente lágrimas virtuais não podem nos molhar e eu não me comovo com demonstrações publicas de abandono e falta de amor próprio. Graças a Deus.

Sim eu também choro minhas mazelas. Explodo de raiva igual a todo mundo, soco paredes de concreto e verto lágrimas nos momentos mais difíceis. Sou humano.

Meu choro e minhas lamurias não são melhores do que as de ninguém, apenas não acho válida a forma como as pessoas escolhem compartilhar seus dramas de vida. Elas nos incutem o poder de decidir por elas, mesmo que saibamos que tudo o que dissermos ou fizermos será em vão. Elas pedem ajuda, mas não querem ser ajudadas, querem continuar sendo o que sempre foram e serão.

Chore suas perdas sem medo, mas faça isso sem nenhum pudor em seu ambiente mais particular. Coloque um disco destruidor de corações, ouça a mesma canção que um dia lhe fez tão bem e se permita sentir todas as sensações que só aqueles que passam pelos momentos mais difíceis sabem como são.

Não reprima a sua dor, se quiser desabafe escrevendo, eu faço isso e comigo funciona, mas esteja pronto para ser criticado, julgado e taxado, pois quando você torna publico os seus sentimentos, você também está dando a todos a chance de opinarem sobre a sua dor.

domingo, fevereiro 12, 2012

Será

sera

Será que posso até te dar um beijo
Será que posso te conhecer melhor
Fecha os olhos e deixa eu ver o teu jeito
Ao reagir quando estamos a sós
Boto pra fora o desejo de te ganhar ao me aproximar
Eu sei que ainda é muito cedo
Mas é assim que gosto de chegar
Posso até te dar um beijo
Eu posso ser o teu vicio a sós
Hoje eu vou falar sem medo
Eu troco tudo pra apostar em nós
Gosto da vida e o que ela me faz
Gosto e preciso tanto de você
Gosto de tudo que a vida me dá
Ah! Eu gosto tanto de você

Max Viana

Não se ame tanto quanto a mim

nao se ame tanto quanto a mim

- Aquela vagabunda! Só pode ter sido ela! Quem mais em toda a face da terra seria capaz de algo assim, me amar como ela me ama?

Quem mais?

Pergunta difícil até mesmo para o mais inteligente dos homens responder, pois amar aquele que nunca amou ninguém era tarefa quase que impossível de se imaginar. Ele nunca mandou flores, nunca teve um gesto de carinho para com quem sempre esteve ao seu lado, não se preocupou com datas especiais e muito menos com as comuns. Ele só queria, o que ainda quer, satisfazer o próprio desejo e seu imenso ego.

Narcisista, fútil e mesquinho. A perfeita personificação do ser detestável, aquele que todos querem ter longe, mas que por algum motivo inexplicável, tem todos por perto. Faz amigos como quem bebe água, os perde a cada suspiro mais longo.

Ele é assim, conquistador nato e péssimo em manter suas conquistas. Coisa que ele realmente nunca quis, pois tudo para ele se resume ao momento em que as coisas acontecem e pronto. Naquele momento ele faz o possível, desde que esse possível lhe exija mínimo esforço, para ter e depois não se preocupa com o que pode e fatalmente vai acontecer. Destrói corações a torto e direito, lança seu charme sem dó e nem piedade, ferindo mais do que facas afiadas.

Até que dentre todas, uma ousou permanecer lhe amando apesar de tudo e ele se viu obrigado a se esforçar para fazer com que ela sumisse de sua vida. Ela seria apenas mais uma, mas resolveu lutar contra tudo, todos e seguir alimentando um amor por um homem que nunca mereceu nada, nem uma lágrima sequer.

Ele, sem ter o que fazer, sumiu e não mais foi visto nos lugares onde costumava laçar suas presas. Viajou dizem que para um país distante, um lugarejo abandonado onde esse raio de amor, essa tal de paixão, não iriam encontrá-lo e assim ele poderia viver em paz.

Esse poderia e é, mais um conto que fala da força do amor sobre todas as coisas, um daqueles contos que no fim tenta passar uma mensagem positiva a respeito da vida e das relações humanas.

Pessoas como os personagens desse conto existem aos montes e estão à solta por aí destilando seu torpe “veneno” em redes sociais sob o manto de mensagens emotivamente preparadas para encantar e convencer o mais incauto de que as coisas um dia vão acontecer como que em um passe de mágica.

São animais “fofinhos”, corações simetricamente perfeitos e frases edificantes dos “maiores” autores dessa e de outras décadas, autores que nunca souberam que um dia estariam sendo compartilhados e curtidos por milhares todos os dias.

Os que amam proclamam a esperança de um dia o amor lhes sorrir, os que fogem do amor como se ele fosse o mal do século vomitam a certeza da escolha. Ambos têm em comum o vazio de suas vidas. Vidas estas que se resumem a tentativas vãs de aceitação. “Você me curte e eu saberei que ainda devo acreditar.” “Você me compartilha e minha “verdade” irá alcançar o mundo.”

De postagem em postagem, de citação em citação, vão sendo iludidos, enganados e acima de tudo, sendo cada vez mais infelizes em suas escolhas.

sábado, fevereiro 11, 2012

Você não entendeu

voce nao entendeu

Não vem me agulhar
Você só quis olhar
Pra você
E agora que acabou
Quer rever

Não vem me falar de amor
Tentando vender a paz
Eu bem sei você não é capaz
Você se apegou a dor
Ser feliz é muito mais
Sua indecisão me afastou

Você esperou demais
Nem viu que eu tava
Indo embora,
Eu já não quero mais

Você esperou demais
Não leu os meus sinais
E agora
Eu já não quero mais

Não é pra me vingar
É que eu tô bem aqui
No meu lugar
Seria bom você
Entender

Quando eu quis conversar
Você achou por bem
Me evitar
Vamos seguir assim
Lá lá iá

Max Viana

Propraganda gratuita

propaganda gratuita

Desde as mais geniais invenções, desde que o mundo existe, o homem se encanta com o que é belo e majestoso. Mas são justamente as invenções mais simples e criativas que trazem beneficio direto e agradam, não por sua imponência e beleza, mas sim por sua funcionalidade.

Usando este principio fizemos algo que já existe, mas que infelizmente ainda não tínhamos desse modo. Para alguns, parece simples, mas para a maioria, todos aqueles que necessitam e que esperam, não é apenas simples.

Inovando o que parecia não ter mais o que ser inovado, usando material de altíssima qualidade, oferecendo conforto, ficando assim menos exposto.

Em estudo recente realizado, o nível de aceitação foi altíssimo, mas uma importante ressalva foi feita por grande parte dos entrevistados e essa ressalva deve ser levada em consideração por ser de suma importância para que o nível de aceitação continue elevado e ou no patamar em que se encontra hoje.

Conservação. Essa foi a ressalva encontrada em nosso estudo e isso muito nos preocupou, uma vez que constatamos que não dispomos de meios para que isso aconteça e esse ponto levou muitos dos entrevistados a afirmar que em geral as melhorias sempre se perdiam com o tempo, pois a má conservação do mesmo o levava de volta ao estágio inicial e no futuro já estaria sem as mínimas condições de uso.

É com essa preocupação e com a consciência de que pensamos no bem, que sabemos que não deve e não pode ser deixado ao leu, sem conservação adequada e sem tratamento especializado. O gasto na obtenção e instalação não deve ser jogado fora, devemos cuidar dele para que ele continue a servir com eficiência.

deixá-lo sujeito a todo tipo de situações e exposto as condições climáticas, é como simplesmente detruí-lo previamente, por isso precisamos cuidar para que não se perca.

A nossa proposta é que uma equipe especializada, afinal, o material exige produtos especiais e diferenciados, faça a limpeza e conservação do mesmo, em horário que não prejudique a utilização e nem incomode.

De 22 as 06, várias equipes se dividiriam e efetuariam todo o processo de limpeza, conservação e manutenção. Dessa forma e com técnicos especializados em manutenção preventiva, manteríamos limpo, seguro e em perfeitas condições de uso.

E a pergunta crucial que deve estar sendo feita: Quanto isso irá custar?

A resposta é simples, pode custar exatamente nada. Isso mesmo, todo esse serviço especializado que pelo simples fato de ser um serviço de qualidade, deveria custar algo, pode ser custeado em sua totalidade ou em parte.

Idéias, projetos e modos de utilização são os mais diversos possíveis e por conta dessa diversidade é que estamos à disposição para conversar e juntos encontrar a melhor solução para que seja utilizado em sua plenitude, com sabedoria e qualidade, pois é isso que mais se almeja, quer e merece.

Cuide bem do seu amor.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Mais feliz

mais feliz

Para de me olhar e desconfiar
Porque você pra aproveitar
Não vem me dar um beijo?
Eu não vou ficar sempre a te esperar
Mais se você quiser tentar
Eu posso dar um jeito
De gelar seu coração amor

Dá pra ser mais feliz
Do que você jamais imaginou
Tudo o que eu sempre quis
Era encontrar alguém
Que me desse o que eu te dou

Max Viana

A morte e um balde de pipocas

a morte e um balde de pipocas

Tudo o que a vida pode e vai nos proporcionar está contido em um balde de pipocas, desses amanteigados, com sal, muito e alguma dose de caroços teimosos que não estouram. Um balde de pipoca, um simples, talvez nem tanto, balde de pipoca comum.

Um balde de pipocas que você devora em minutos, que poucos recusam e muitos, a maioria, adora. As mãos gordurosas, as mesmas que levam as pipocas a boca seguram o balde e ajeitam a blusa que teima em sair de dentro das calças, puxa a carteira que enche o bolso e limpa a boca, que limpa nunca fica.

Meros grãos de milho que sob o calor se transformam em pipocas brancas, tenras e sem graça. Pipocas que precisam de sal, por vezes outros ingredientes mais elaborados, mas que puras nada mais são do que pequenas partes de nada. Um nada insosso, diga-se de passagem.

E esse nada não tem ligação alguma com a morte, mas quem sabe no seu dia final você não gostaria de estar acompanhado de um balde de pipocas. Sim, um balde de pipocas em seu fatídico dia. Sem preocupações, sem pensamentos desconexos, apenas você e um balde de pipocas, que seria saboreado com calma e em paz.

A morte vista como se uma grande tela, aguardada sem nenhuma ansiedade enquanto se degusta um balde de pipocas.

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Informação S.A

informacao

As cenas lamentáveis que vimos hoje no Rio de Janeiro, por conta das falhas do sistema de transporte publico, já estavam programadas para acontecer. O que aconteceu foi apenas a explosão, parte dela, de uma bomba que foi acessa há muito tempo atrás.

Muitas pessoas hoje, e no conforto de seus lares, estão criticando os atos de vandalismo e depredação do patrimônio publico, sem levar em conta que fora os vândalos que lá estavam misturados aos trabalhadores, as pessoas apenas reagiram como puderam, ao descaso e a falta de informação.

Em nenhum momento durante todo esse tempo em que as pessoas vêm alertando via Twitter, blogs, reportagens nos meios de comunicação e afins, a empresa que tem a concessão da malha ferroviária no estado do Rio de Janeiro veio a publico informar à população o que realmente estava acontecendo. Eles sempre se limitaram a dizer que os trens circulavam em horários regulares e que estavam investindo bilhões na melhoria dos mesmos.

Isso é claro, não diretamente a população e sim via mensagens duas vezes por dia, uma pela manhã e outra à tarde, no Twitter e em seu site oficial. Apenas isso e nada mais.

Sem informação e assistindo a constantes problemas em todas as composições e ramais, a população, que paga pelo mal serviço que lhe é prestado, perdeu a paciência e está sendo agora, culpada por todos os problemas que ocorrem. E também será, não se espantem, pelos problemas que ainda vão ocorrer.

É triste ver que pessoas que não tem o mínimo preparo para lidar com seres humanos, ocupam altos cargos em setores que afetam diretamente a população. A empresa, SuperVia Trens, que cuida do transporte ferroviário no estado do Rio, trata seus clientes como se fossem caixas que ela transporta todos os dias. O secretário estadual de transportes só se manifesta e aparece para “falar” com a população, quando uma tragédia acontece, como foi com os bondes de Santa Tereza e hoje com o caos nas estações de trem.

Ninguém quer se responsabilizar por nada e no lugar da informação, das campanhas de conscientização, eles preferem chamar a policia. Esta por sua vez, tem como única forma de dialogo a violência e faz o que podemos ver nos vídeos que circulam pela internet. De um lado trabalhadores e vândalos sendo postos no mesmo saco e tratados da mesma forma, de outro a empresa ir “responsável” e o poder publico.

Sempre disse e volto a afirmar que a população quer apenas informação. Nada mais, nada menos. A informação evitaria muito do que está acontecendo e ainda vai acontecer se nada for feito. O usuário dos trens não está interessado nos bilhões de investimento que ele não vê, ele quer saber por que os trens param no meio do nada e o deixam a deriva.

Ele quer saber como funciona o sistema de sinalização. Quer saber por que os diretores da SuperVia não vêm a publico, na central do Brasil, conversar sobre os problemas, falar abertamente e mostrar os esforços. Por quê?

É tão difícil conseguir pessoas que se comuniquem com quem está apenas querendo informações? É tão dispendioso fazer um simples panfleto informativo?

“Bom dia passageiros, clientes, população. Aqui quem fala é um funcionário SuperVia e estou aqui para lhes dizer que...” As pessoas não precisam de muito, elas não querem é se sentir perdidas e abandonadas, como estão se sentindo hoje.

Emails não são respondidos, posts de nada servem, comentários no blog e no site não são permitidos e o telefone de contato simplesmente não funciona, se é que realmente existe.

Hoje, depois de todo tumulto e confusão, apareceram na TV o secretário de Transportes, um Diretor da SuperVia trens e pasmem, até o governador, pessoa que em geral some nessas horas. Portanto, mesmo não querendo, creio que a “revolta” serviu de alguma coisa, nem que tenha sido só de alerta, mas fez alguém falar com as pessoas.

Ps.: Para não ser injusto com a SuperVia Trens, você pode ganhar um Cd do Dudu Nobre e assistir a um show de “samba” na Central do Brasil. É essa a informação que eles nos dão.

Ps 2.: Com certeza esse ano o marketing da empresa ganhou merecido bônus.

Ps 3.: Violência não resolve e nem nunca resolveu nada.

Ps 4.: Me encontro a disposição daqueles que quiserem debater e por em prática idéias viáveis e pacificas para ajudar na solução dos problemas. Já adiantando que virtualmente falando, elas nunca vão dar em nada.

Colo pra você

colo pra voce

Sabe aqueles dias que você ta mal
É melhor deixar a tempestade passar
Nada te agrada, o tédio anormal
Não desconta em mim, que já vai passar
Lembra que ninguém te quer mais bem que eu
Tenta me usar pra te ajudar
O meu amor ta a sua disposição
Eu não sou doutor mais seu te curar da dor
Te levo aonde for, só para te ver sorrir
E esquecer, aquilo que te magoou e fez sofrer
Pode vir que dou colo pra você, vamo até o amanhecer
No tratamento demorado e carinhoso
Pode vir que tem colo pra você, se você adormecer
Melhor tratar tudo de novo

Max Viana

Um beijo. Um queijo

um beijo um queijo

Um simples dia de sol pode fazer muito mais por você do que anos devotados a causa. Afirmando aquilo que todos queriam ouvir, era fato que nada mais seria como antes e se fosse, talvez não fosse, mas teria, o impacto de uma bomba atômica sobre o oceano. Devastador como tudo o que se faz em momentos diretos, aqueles momentos em que precisamos apenas de um pedaço de papel em branco.

Muito pó nos móveis depois da meia noite e algumas doses de gim no copo é tudo o que precisamos para fincarmos a bandeira da tolerância nos estados líquidos de destempero emocional. A inconstância do ser não diz aquilo que realmente queremos e estamos prontos para ouvir, diz apenas o que todos nós já sabemos. Tolos são todos os outros.

E nesse estado interessante de coisas ao redor, vamos construindo os muros que nos separam das pessoas que sempre pensamos estar ao nosso lado. Em momentos assim, eu prefiro não me calar.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Raio, estrela e luar

raio estrela e luar

Letras simples, melodias fáceis e nenhuma apelação. Brega como insistiam em classificá-lo, mas apenas popular, como de fato era.

Ele se foi deixando calcinhas espalhadas por aí, deixando sucessos tocando nas rádios e fãs de todas as tribos mais tristes no dia de hoje.

A manhã de sol de hoje foi em sua homenagem, eu tenho certeza. Descanse em paz!

Sussuro

sussuro

Sorriu uma vez
Um charme discreto,
Disfarcou
Foi chegando assim
Mais perto de mim
Me chamou

Sorriu outra vez
Dessa vez nao quis nem disfarcar
Tomou decisao
Pegou minha mão
Pra dancar

Nisso o tempo parou
Encarou meu olhar
Chegou no ouvido, me sussurou
Disse pra relaxar

Vem
Dance a noite inteira aqui comigo
Dance do seu jeito que eu te sigo
Minha festa é com você

Max Viana

O que é a espontaneidade no amor - Por Bruno Rodrigues

o que e a espontaneidade no amor

O amor sem espontaneidade existe?

O amor de um homem e uma mulher, de duas mulheres ou até de dois homens, como está tudo tão moderno, é uma coisa que me arrisco a definir como espontaneidade. Mas o que na verdade esta palavra espontaneidade tem haver com amor?

Em minha opinião, e quem me conhece sabe disso, sempre foi a minha maior qualidade e me orgulho ter tido, talvez esta pequena palavra, ops, grande palavra, foi onde encontrei o conforto para perda de um grande amor.

Grandes filósofos definem o amor de tantas outras maneiras, frases, palavras e atitudes, mas eu que de filosofo não tenho porra nenhuma e odeio escrever, tive um surto logo pela manhã em um choro que tentava prender no peito e decidi desabafar em uma palavra: "espontaneidade" aquela que sempre foi e será a minha maior qualidade.

Mas o que esta porra de palavra tem haver com AMOR?

Amar é ser espontâneo, quando olhar para o outro e não ter o compromisso de falar "eu te amo";

Amar é ser espontâneo, quando sem nenhum tipo de ação gerar uma reação de fazer carinho de beijar de simplesmente tocar;

Amar é ser espontâneo, quando você olha a pessoa amada e apenas olha sem ter nenhuma esperança de um olhar de retorno;

Amar é ser espontâneo, até para NÃO olhar, abraçar, beijar, tocar, sentir;

Então se por algum momento esta palavra que vem acompanhada de todas estas atitudes não estiver mais fazendo sentido para você ou para a pessoa amada. Creio que o AMOR acabou e não tem mais porque amar.

Para mim no meu humilde sofrimento que irá durar apenas algumas horas, 6, 24, 48, 1000 ou talvez todas as horas restantes que tenho para viver, amar é simplesmente ser espontâneo e se eu ou meu amor não tiver esta palavra como direção, é melhor acabar e sofrer por algumas horas para achar um novo ser espontâneo que diga “eu te amo".

Não sou escritor mais simplesmente escrevi, que merda hein...

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Voz ativa

voz ativa

Todos têm sua parcela de culpa em qualquer dos processos, mas poucos são aqueles que admitem isso. A maioria prefere usar de sua voz ativa para reclamar ao invés de analisar a situação e procurar uma solução. É mais fácil e cômoda a critica pura e simples.

Quem critica acha estar exercendo seu direito e cobrando aquilo que lhe é devido, mesmo que o esteja fazendo de forma incorreta. Quem é criticado ao invés de mudar as coisas espera apenas pela oportunidade de também criticar alguém ou algo.

Todos querem a mesma coisa, mas ambos são incapazes de mover um dedo para que essa coisa aconteça. As pessoas já conhecem os caminhos que as levam onde querem, mas preferem o comodismo de ficar a espera que tudo se resolva por conta própria.

Se o político rouba, ao invés de deixar de roubar, ele prefere dizer que seu antecessor no cargo também roubava. Se o jogador não faz uma boa partida ele prefere dizer que as condições do gramado, o arbitro e até a má vontade de seus companheiros, contribuiu para isso. Para que fazer alguma coisa?

E assim seguimos formando uma geração com grande voz ativa no mundo virtual, mas com nenhuma atitude no mundo real.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Estou de dieta 3

estou de dieta

Circula na internet texto humorístico que diz que depois de cortar açucares, gorduras e toda a sorte de coisas que poderiam ser responsáveis pelo excesso de peso, uma pessoa só tem como última saída cortar os pulsos. Por ser um texto humorístico não se leva a sério o que está escrito, mas se pararmos para analisar o contexto vamos perceber que muitas pessoas cometem mesmo esse erro.

O que a maioria pensa quando inicia uma dieta é reduzir, eliminar. Reduzir o excesso de peso, objetivo final da dieta. Reduzir aquilo que causa o excesso, reduzir o manequim e por ai vai, o importante para a maioria é perder.

O problema é que para que se obtenha o resultado esperado em uma dieta, seja ela qual for, é importante que algumas coisas sejam acrescentadas. Você precisa fazer exercícios físicos, precisa acrescentar mais comidas saudáveis ao seu dia a dia ao invés de apenas retirar aquelas que não são tão saudáveis, precisa ter força de vontade e precisa fazer as retiradas e os acréscimos, aos poucos.

Os que radicalmente passam de um dia para o outro a comer apenas alface e beber água, sem acrescentar novos hábitos e alimentos à rotina, abandonam a dieta tão rapidamente quanto começaram. O segredo é saber exatamente suas reais necessidades nutricionais e adequá-las a nova realidade.

Procure um médico e estabeleça prazos e metas para cada etapa de sua dieta.

 

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