domingo, setembro 05, 2010

Samba com S maiúsculo (de novo)

samba com s maiusculo

Depois de um tempo de reclusão por conta própria, resolvi voltar a conferir as rodas da cidade e mais especificamente do centro do Rio. Devo uma visita a várias rodas de respeito e qualidade por aí, mas por enquanto me detenho no centro e é por lá que vou curtir o meu Samba.

Mesmo estando há um palmo de distância, só no mês passado fui a Pedra do Sal verificar o movimento que anda acontecendo por lá. Um movimento muito bom pelo que eu pude conferir e aprovar com louvor. Para quem gosta de Samba de verdade e com S maiúsculo por favor, lá é o lugar no momento.

As segundas rola o que para mim é a melhor roda do momento, uma roda de respeito com todos os ingredientes que uma roda deve ter. Microfone apenas nos instrumentos, canto a plenos pulmões e muita palma da mão.

As quartas temos a roda dos compositores, onde apenas Sambas inéditos são apresentados em clima intimista, tranqüilo e cordial. Passei por lá, dei uma olhada, mas não fiquei.

Mas o meu propósito nesse post é falar mais uma vez do Pagode da Arruda, uma galera que anima as sextas feiras e faz com que os deuses do Samba se sintam muito mais felizes onde estiverem. Já havia falado sobre eles em outro post (Samba com S maiúsculo (de verdade)) quando eles tocavam na Lapa, mas precisamente no bar da Ladeira e hoje eles adoçam as noites de sexta da Pedra do Sal com um irrepreensível Samba de raiz.

O Arruda é diferente do que vemos por aí, eles tem “força” e “magia”, transformam o ambiente e conseguem com um time de jovens músicos, trazer alegria a obras primas imortais do nosso Samba. Hoje contando com Maria e Paulo nos vocais, o Pagode da Arruda ganha muito mais em qualidade e musicalidade.

Que todas as rodas possam contar com músicos do calibre do Arruda, que mais do que cantar e tocar Samba, o fazem com prazer e nos dão prazer.

 

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