sexta-feira, dezembro 31, 2010

Elisabeth

elisabeth

Tudo fica bem quando termina bem. É isso!

Vou colocar no meu dicionário de termos que não devemos nos esquecer, que tudo fica bem quando termina bem. Simples.

Falo isso porque conheci Elisabeth, uma doida varrida, mãe de dois pimpolhos e forte como um touro. Mulher de fibra, coragem e ousadia.

Encontrei-me com Elisabeth depois de um dia de trabalho, eu tomava o meu chopp e ela limpava as mesas do bar. Perguntei-lhe pelo garçom e ela resmungou alguma coisa. Achei estranho, puxei mais papo e lhe dei uma carona para casa.

Ela morava no subúrbio, longe de tudo e de todos, mas morava bem. Dois andares construídos com esmero e gosto. Quase não acreditei quando vi que na garagem, dois carros importados e ela me disse que foram fruto de trabalho suado.

Grande Elisabeth. Limpando mesas construiu um palacete e comprou dois carros importados. Criava dois filhos e se virava para voltar todos os dias do trabalho para o subúrbio. Como?

Foi o que perguntei a ela em um misto de surpresa e espanto. Ela simplesmente me disse, sem nenhum constrangimento: “Doutor, tudo fica bem quando termina bem”

Continuei sem entender, mas nada mais perguntei, por se tudo fica bem quando termina bem, porque eu iria discorda se tudo estava bem.

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