sexta-feira, outubro 26, 2012

Nem um reiveilon sequer

nem um reiveilon sequer

Mesmo com a chuva incessante, mesmo com o sol escaldante e com todas as intempéries climáticas, ele continuava amando aquela mulher. Porque, nem ele mesmo sabe. E o clima é o que tem menos importância nessa história de amor. Ela poderia morar no Saara ou no Himalaia, no Japão ou em Berlim, ele continuaria amando aquela mulher de qualquer jeito.

O primeiro amor de sua vida não foi ela e muito menos ele foi o seu, ambos se conheceram por acaso em um simpósio sobre praticas modernas de contato. Ela estava de cara amarrada, poucos amigos. Ele pensava apenas na rodada de chopp com os amigos e se encantou pelo torneado par de coxas que ela exibia no pouco que a saia permitia.

Compraram casa, viajaram por aí e conheceram as loucuras de uma paixão. Abriram empresa, faliram com honra e não passaram juntos um réveillon sequer, mas mesmo assim ele continuava amando aquela mulher.

Ela se casou em agosto com seu primeiro namorado, ele perdeu todo seu dinheiro em uma operação mal sucedida na bolsa de valores, mas mesmo sem um tostão no bolso mandou flores e um cartão apaixonado para a mulher da sua vida.

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