Ela se deita, depois se levanta e até se ajeita. Ela é uma deusa, um pouco de santa e um pouco de puta na mesma receita. Ela não deixa você descansar e isso é tão bom que você não rejeita. Ela é maluca, tem ares de quem quer saber do futuro, mas só esta ligada no presente. Duzentos e vinte volts de pura agonia. É plena magia no dia a dia. Mulher de aço, sem medo de chuva e rosas vermelhas.
Um pouco mais de vinte anos atrás ela e você estavam no cartaz e hoje são apenas dois alguns revisitando o mesmo lugar. Ela na passarela, pintura na tela, imagem que não sai da mente. Tudo o que se pode ter, ao mesmo tempo querer e ainda assim não merecer. Faz-se de sonsa assim que apronta e nunca está pronta para assumir, seu destino é fingir, que gosta de ti. Ela se deita.
Ela é uma deusa.
Ela é maluca.
Sem demora, ao mesmo tempo e agora.
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