quarta-feira, julho 21, 2010

Comodidade? Tô fora!

É interessante saber que o conceito único para lhe venderem a assinatura de uma publicação, se resume ao fato de você receber a tal publicação em casa. Eles acham isso tão importante que ignoram o fato de você sair para trabalhar todos os dias e de passar por diversas bancas de jornal no caminho para o trabalho, na volta para casa ou até mesmo na hora em que sai para almoçar.

Eu, na minha santa inocência, achava que o conceito de uma assinatura ia muito além do fato de receber uma publicação em casa. Acho que uma das coisas que me levou a assinar três publicações diferentes da Editora Abril foi o fato de receber as minhas publicações antes dos “mortais” que compram nas bancas e com isso, aproveitar de fato, a tal comodidade de receber em casa.

Comecei a me ligar nisso, quando no mês passado, começaram a rolar comentários pela grande rede anunciando a capa de uma de minhas publicações. Até aí nada demais, o que me deixou mesmo intrigado com a tal comodidade anunciada, foi o fato de a maioria já ter lido a publicação em questão e eu estar que nem um bobo, esperando a minha chegar ao meu lar.

Qual o jeito? Não ler os comentários e simplesmente fingir que a publicação ainda não estava disponível nas bancas, mesmo tendo que vê-la todos os dias pendurada nas bancas. Isso não resolveu o meu problema e questionei o pessoal da revista a esse respeito.

Eles ficaram de verificar e o estão fazendo até agora.

Hoje passando por outra banca, uma amiga me mostrou outra publicação que eu acabei de assinar e já estava lá, pendurada. Disse a ela, mais uma vez a minha inocência me traindo, que assim que chegasse em casa, veria a publicação e levaria para ela.

Mas como que por um milagre, a minha publicação não chegou! Portanto, se ela quiser ler, tem que fazer duas coisas simples: Esperar como eu, que a minha chegue e eu possa emprestar a ela ou comprar um exemplar nas bancas, que é o que eu quase estou fazendo.

Pode até ser uma bobagem minha reclamar por conta de um ou dois dias de atraso, vou fazer a contagem para ver se não é mais, mas eu pago por isso. Eu pago por essa tal comodidade que dizem que eu tenho e se eu pago por ela, quero que a mesma funcione.

Assinando uma publicação, pelo menos essa última que assinei e que já pretendo cancelar, não se ganha nada. O preço nas bancas é R$ 4,90 e eu pago os mesmos R$ 4,90 por mês, com a única diferença que em seis vezes no cartão de crédito.

Se a tão falada comodidade deles for só a de receber a publicação em casa, eu dispenso e prefiro passar na banca mais próxima e adquirir o meu exemplar sem comodidade alguma, mas antes de todos já terem lido e me dito o conteúdo.

terça-feira, julho 20, 2010

Controle de adegas – Open Cellar

Já falei aqui sobre o Open Cellar, que é um excelente programa para controle de adegas. O Open Cellar permite também que você faça outros tipos de controle e possui uma gama de funcionalidades que fazem dele, por ser gratuito, um achado e tanto.

logo open cellar

Sem limitações, o seu único senão, é o fato de ter como idioma principal o Francês. O idioma secundário é o Inglês e isso facilita as coisas para quem assim como eu, não tem familiaridade com o Francês.

Mesmo tendo a opção do Inglês, até que você possa fazer essa escolha, o programa trabalha todo em Francês e esse inconveniente pode levar algumas pessoas a desistir dele ou a achá-lo complicado, coisa que ele não é.

Para ajudar a todos que desejam e gostam de ter um “controle” mais preciso sobre suas adegas, sabendo sem a necessidade de visualização in loco, a quantidade de garrafas na adega, o tipo, a data de aquisição, o preço, a harmonização ideal e tantas outras coisas, que vou “ensinar” a instalar e a usar o Open Cellar.

Não vou explorar a fundo o programa, vou apenas listar os procedimentos básicos e o resto você descobre por conta própria, mas sem nenhuma dificuldade.

1 – Instalação

O primeiro passo é baixar o programa e você faz isso clicando aqui

Uma vez baixado o programa, você precisa descompactar os arquivos e clicar duas vezes sobre o arquivo Setup.exe

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A primeira mensagem que vai lhe surgir pergunta se você deseja mesmo instalar o Open Cellar em sua máquina. Clique em Ok.

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A próxima mensagem vai lhe perguntar se você quer instalar o pacote NET Framework da Microsoft e mesmo que você tenha uma versão mais recente deste pacote instalada em sua máquina, vai precisar instalar esta.

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A próxima tela é o contrato de licença do Microsoft .NET. Marque a opção J’accepte e clique em Installer.

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Ao fim da instalação, se tudo acontecer sem problemas, à mensagem acima será exibida. Clique em Ok.

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Automaticamente após a instalação do pacote .NET Framework, surgirá à tela de instalação do modulo de linguagem do .NET Framework em Francês. Por mais que não queira, você é obrigado a fazer esta instalação. Clique em Sim.

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A próxima tela é o contrato de licença. Clique em Accept.

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Se tudo acontecer sem problemas, a tela acima será exibida. Clique em Ok.

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Só agora é que você começa de fato a instalar o Open Cellar em sua máquina. A tela acima é a inicial do assistente de instalação do Open Cellar e você precisa clicar em Suivant para continuar.

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Na próxima tela você faz as configurações básicas de instalação. Você pode escolher o local onde o programa vai ser instalado clicando em Parcouir ou deixar o local padrão que já está especificado.

Você também optar pela instalação para todos os usuários da máquina ou apenas para você. Isso é claro, se estiver usando uma máquina que tenha mais de um usuário cadastrado.

Escolhas feitas, clique em Suivant novamente para passar adiante.

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A tela seguinte é um aviso de que o programa está “pronto” para ser instalado na sua máquina. Clique em Suivant para começar a instalação.

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Ao fim da instalação você verá a tela acima e precisa apenas clicar em Femer para que ela se finalize com sucesso.

Neste momento você terá em sua área de trabalho, um atalho para o Open Cellar, clique sobre ele e a tela abaixo será exibida.

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Esta é a tela inicial do Open Cellar, ela exibe um painel com “atalhos” para as principais operações e ao lado uma guia de referência com algumas opções.

Neste ponto já podemos mudar a linguagem do programa para o Inglês e com isso, torná-lo mais amigável. Para isso, existem duas maneiras: A primeira é clicando sobre a bandeira do Reino Unido no painel de “atalhos” e a segunda é clicando em Preférences/ Langue / English

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O programa vai informar que precisa ser reiniciado para que as alterações tenham efeito. Se isso não ocorrer de forma automática, você precisa fechar e abrir o programa novamente para que o idioma exibido seja o inglês.

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As opções do Painel de atalho são:

New Cellar Creator Wizard – Um assistente que lhe ajuda a criar uma nova adega
Open Cellar – Abre uma adega já existente
Manager Live Services – Administra suas possíveis inscrições em serviços de informações sobre vinhos. Catálogos que podem fornecer dados ao Open Cellar.
Food and Wine Associations – Localiza vinhos e comidas associados. Você escolhe um prato ou ingrediente e ele lhe mostra um vinho que harmonize e vice versa.
Update Center – Baixa atualizações do programa.
Open Cellar Help – Ajuda do programa.

Note que essas opções aparecem no painel de atalhos apenas enquanto você ainda não criou / cadastrou uma adega. Após criar ou cadastrar uma adega, as opções são alteradas.

Vamos agora usar o assistente para criar uma nova adega. Cliquem em New Cellar Creator Wizard e a tela abaixo será exibida.

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Clique em Next.

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No segundo passo do assistente você precisa em primeiro lugar, escolher um local para que o Open Cellar crie e armazene o arquivo correspondente a sua adega. Clique no botão em forma de pasta e selecione um local de destino para esse arquivo. Eu sugiro em Meus Documentos.

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Depois disso, dê um nome para a sua adega. Eu preferi chamar de Minha Adega.

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Já com o arquivo nomeado, você pode nomear a sua adega no programa com outro nome. No meu caso, preferi manter o mesmo nome do arquivo.

Dê uma descrição para a sua adega ou deixe esse campo em branco. Ele é útil, quando você tem mais de uma adega ou quer fazer o controle de vários estoques distintos e nesse caso, preenche algo como: “Estoque da casa principal”, “Adega da casa de campo” e etc...

Uma coisa interessante do Open Cellar é que você pode criar uma adega já com um banco de dados “preenchido” ou uma adega em branco, sem nenhuma informação. Vamos optar pelo modelo preenchido, que já vem com diversas informações inseridas.

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Pronto, clique em Finish e o assistente vai lhe exibir a sua adega.

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A imagem acima é a representação gráfica que o Open Cellar faz para a sua adega. Note que ele supõe uma capacidade de 100 garrafas para a sua adega. Vamos alterar isso para uma capacidade mais de acordo com a minha realidade pelo menos.

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Antes de alterarmos o tamanho da adega, vamos falar rapidamente dessa representação gráfica.

Na parte de cima, você tem as opções para a sua adega: Alterar as legendas, Gerenciar o tamanho da sua adega, imprimir a representação gráfica, excluir e ver estatísticas da sua adega. Abaixo temos as etiquetas usadas para os diversos tipos de vinho.

Clique no segundo botão da barra (Rack Management) e outra tela, tal e qual a imagem abaixo será exibida.

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Nesta tela você vai definir o tamanho de sua adega arrastando os controles de Coluna (Column) e Linha (Row), até o tamanho desejado.

Não vamos falar das outras opções, pois você pode usá-las e descobrir mais sobre elas depois.

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Eu defini uma adega pequena, para apenas 16 garrafas e acho que está de bom tamanho.

Clique em Save e depois em Close.

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Agora o sistema já lhe exibe a sua “nova” adega, com o tamanho que você definiu para ela. Vamos agora colocar os vinhos.

Para isso, escolha um espaço vazio na sua adega e dê um duplo clique nele com o mouse. A tela abaixo será exibida.

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Esta é a tela onde iremos cadastrar os vinhos que estão na adega. A composição dela é a seguinte:

Reference – Você faz uma referência ao vinho em questão
Vintage – A safra do vinho
Note – Onde você classifica o vinho com estrelas
Nome – Nome do vinho
Producer – Produtor do vinho
Country – Pais onde o vinho foi fabricado
Region – Região onde o vinho foi fabricado
Appelation – Alcunha do vinho
Grape varietal – Tipo de uva utilizada no vinho
Cuvée
Category – Categoria do vinho (Branco, tinto e etc)
Color – Cor do vinho
Classification - Classificação do vinho (Tinto de mesa, fino, seco e etc)
Bottle – Tamanho da garrafa
Drink from / To – Bebida de / para
Apogee from / To
Purchase price – Preço de compra
Estimate price – Preço estimado
Degree – Temperatura
Comment – Comentários

É um cadastro bem completo e acho que não deixa nenhum detalhe de fora, permitindo assim, um completo cadastro de cada garrafa da adega.

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Uma função interessante é o sniffer, um botão com o desenho de um cachorro, que procura informações na internet sobre o vinho que você inseriu. Se você tiver feito o cadastro em uma das listas de vinhos que cedem informações ao programa, apenas com o nome do vinho, o sniffer preenche o restante dos campos.

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Além do sniffer você pode customizar alguns campos clicando no botão List Management e com isso completar a base de dados com informações do produtor, por exemplo, como: Nome, Endereço, Telefone, email e etc.

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Com as informações sobre o vinho preenchidas você precisa agora inseri-lo na adega e para isso precisa criar um “cartão” de entrada. Clique na guia Input/Output e depois em Click here to create an new card.

Coloque o número de garrafas compradas (Number of bottles purchased) e o valor médio (Average purchase price)

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O passo final é inserir uma imagem para o vinho cadastrado e para isso, você precisa clicar em Picture e depois em Click here to associate a Picture. Você tem a opção de usar uma imagem armazenada no seu computador, a primeira opção ou localizar uma imagem em uma lista especifica.

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Com imagem inserida, clique em Save e pronto.

Eu me esqueci do principal e não escolhi um espaço na adega para ela, por isso o programa me mostra a mensagem abaixo, perguntando se quero fazer isso agora.

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Clique em Yes e o programa vai exibir a sua adega. Você escolhe um lugar vago e clica sobre ele para que o espaço seja preenchido com a etiqueta correspondente ao tipo de vinho que você acabou de inserir, conforme a imagem abaixo.

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Passando o mouse por sobre a etiqueta vemos a informação do vinho.

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Clique em Close e pronto, já temos uma adega e um vinho inserido.

É claro que o programa conta com uma gama imensa de informações e funções que podem ser acessadas e usadas, como os gráficos dinâmicos, que mostram tudo sobre a sua adega.

Não vou explorar as outras opções e nem detalhá-las aqui neste pequeno espaço. O post já está grande demais e quem tiver mais dúvidas pode enviar um email (blogcontoseencantos@gmail.com) ou deixar um comentário.

sexta-feira, julho 09, 2010

Extremidades

Confesso que gosto das extremidades e reparo muito mais nelas do que em outras partes do corpo feminino. Uma mão bem feita e um pé bem cuidado demonstram para mim, que a mulher em questão, se preocupa com os detalhes e não apenas com o todo.

Apesar de muitos acharem que os olhos e o sorriso são o cartão de visitas de uma linda mulher, isso quando não elegem a bunda para tal, eu olho primeiro para as mãos de uma bela mulher. Mãos femininas são simples e não precisam de muitos penduricalhos e coisas do gênero.

Um relógio na mão esquerda, um anel e porque não uma pulseira. Nada de excesso e nem de invenções.

Os pés pedem um cuidado maior na minha opinião, pois vão estar emoldurados e as vezes escondidos por dentro de sandálias e sapatos. A escolha das sandálias e dos sapatos, que vão escondê-los ou emoldurá-los, deve ser feita levando-se sempre em consideração o estilo de cada uma e não as supostas tendências de moda.

Mesmo escondidos por dentro de sapatos, os pés devem ser bem tratados tal e qual as mãos. As unhas dos pés pedem cores mais discretas e menos chamativas e eles têm de transmitir toda a leveza de uma mulher.

Cuidem bem de suas extremidades e saibam que elas podem dizer muito mais sobre uma mulher do que um par de seios siliconado ou uma bunda turbinada.

quinta-feira, julho 08, 2010

Armamento moderno

Criou-se uma convenção da juventude em torno do tema moda, como se todos os gatos fossem pardos e tivessem os mesmos gostos.

Uma convenção idiota e burra que bitolou todos os jovens como se eles estivessem em uma seita satânica e mortal, que doutrina pupilos para serem futuros doutrinadores de uma doutrina tida como dominante em um mundo capitalista e consumista ao extremo.

Com preconceitos e pré-conceitos a parte, faz-se uma divisão cultural e agregadora de pessoas de um mesmo estilo e não de uma mesma religião ou de um mesmo modo de pensar.

Destroem-se os mitos anacrônicos e os ícones para se criar um jeito próprio de pensar que é traduzido para as vestimentas que delimitam o espaço e marcam o inicio de uma nova era.

Dissertando sobre o tema, shorts, blusas, saias, tênis, sandálias, calças, sapatos, meias e roupas intimas se mesclam em um visual de cores e imagens que choca e ao mesmo tempo esconde uma condição social que antes podia ser comparada através do vestir.

Sem grandes arroubos nem dogmas, usa-se a vestimenta como o armamento moderno do século.

quarta-feira, julho 07, 2010

Teoremas de uma busca anunciada V


Não sei por que sempre que vou nesses lugares encontro pessoas super bem vestidas. Eles não se vestem assim em dias normais, isso é só em dias como esse em há um recrutamento de pessoal.

Eles querem parecer que estão por cima quando não estão. É muito difícil descrever tal situação ainda mais porque o silencio e a falta de pessoal imperam por aqui.

Desconfio eu que é algo ligado a plano de saúde, mas em todo caso vamos lá porque atrás vem gente e não podemos cochilar em nenhum detalhe.

Trataram-me de uma maneira não muito amigável, vou até o fim só por curiosidade.

Mais uma vez aqui estou, mais uma fila, fichas, pessoas e mais pessoas. Perguntas e mais perguntas, tudo em vão sem sentido algum.

Agora estou em um lugar legal, uma sala com parca refrigeração, um pessoal um tanto estranho e sem entender nada do que se passa a minha volta. Só chamam nomes e mais nomes. Nunca o meu.

Teto de tijolos, pessoas e uma porta que se fecha. Já abriu uma vez, agora vou pedir para abrirem-na, talvez eu consiga algum resultado.

Alguns esperam que eu faça algo como fiz da primeira vez, só que agora estou meio cansado e não vou me sujar pelos outros. Escrevo a esmo sem noção do que escrevo, a garota ao meu lado que veio no mesmo ônibus que eu, procura saber o que escrevo.

Paro para prestar a atenção em duas meninas do meu lado esquerdo que parecem que sabem das coisas, só que eu também sei há muito mais tempo que elas. Oba!

Atrevo-me a continuar a escrever, só que agora não posso dar bobeira, estão me sacando muito. O calor está de rachar, acho que vou derreter de verdade, igual a um picolé na mão de criança. Pra não escrever mais bobagens.

Voltei de novo. Parei só porque as garotas, digo, a garota (a mais bela), a minha esquerda, era muito simpática e comunicativa. Fiquei fascinado e não pude mais escrever enquanto ela não me deixasse só.

Não que eu quisesse, mas se ela não se fosse eu continuaria a admirá-la e a ouvir a sua doce e macia voz.

Voltando ao principal, estou pingando em bicas de tanto calor que faz. Eu não sei a que horas serei atendido. A menina de quem eu não falei muito, mas que veio no mesmo ônibus que eu, foi embora. Não a confundam com a moça da esquerda que eu conheci aqui, a que veio no ônibus comigo, era simpática, mas só isso.

Ela me disse que morava sozinha e que só tinha o primeiro grau e mais nada. Sabia operar uma máquina de Xerox e outras coisas do gênero. Estava batalhando e não podia perder muito tempo.
Estou aqui esperando faz uma hora e meia e até agora nada, já estou pensando em desistir, mas a resistência vital do meu corpo me impele a continuar e a observar tudo o que se passa por aqui.

Nada engraçado me prende aqui, a não ser a beleza da menina atrás de mim, que não fala nada. Talvez seja tímida ou coisa do gênero. Nessas horas eu me lembro da F, que chorava tanto e agora está em um lugar maneiro, que legal!

Fico pensando porque será que eu escrevo assim todos os dias em que algo diferente me acontece. Dessa vez ninguém ficou me olhando, me espionando. Acho que vou dar o fora.

Isso está chato demais, que droga! Eu já devia ter ido embora, mas estou sem vontade de levantar da cadeira e ir de novo para o mesmo lugar, o lugar do tédio e das perguntas que eu odeio responder e não respondo nem sobre pressão.

Tô fora! To dentro! Acho isso um crime, cada vez mais pessoas adentram a espera de uma informação, ávidas por algo incerto, incontido e impreciso. Elas estão ávidas por esperança nas roupas brancas da paz, nos rosas do amor, nos amarelos da fortuna, nos negros do presente e em tudo aquilo que não for cruel e massacrante, em tudo aquilo que lhes der um sopro de ilusão.

Nos rostos olhares, nos olhares dúvidas e sono. A moça dorme e é acordada por um grito fantasioso que ela pensa ser sua tabua de salvação, seu grupo de resgate vindo lhe buscar. Desilusão.

Ouço risos? Não? Sim, a moça loura sorri intrigada, o que será que ela faz? Mistérios... Talvez eu nunca descubra o por que.

Carla da Costa, mais duas se vão e eu fico, até quando? E por quê?

Ouço vozes que parecem sibilar algo impuro e que não consigo bem compreender com clareza. O que será?

“Vai ver que não é nada disso
Vai ver que já não sei quem sou
Vai ver que nunca fui o mesmo
A culpa é toda sua e nunca foi...” – Angra dos Reis – Legião Urbana

A moça que dormia já se foi, que ótimo para ela, eu também me vou. Adeus!

O melhor filme do ano

Até o momento, ainda teremos muitos lançamentos pela frente, Toy Story 3 é para mim, o melhor filme do ano.

Com uma história simples, sem firulas e clichês manjados, o pessoal da Pixar / Disney consegue emocionar e divertir. Os personagens foram muito bem construídos e o roteiro retrata exatamente o que acontece na vida real com a maioria dos brinquedos.

Se você ainda não viu, eu recomendo que o faça sem pestanejar e se gostar ou não, deixe o seu comentário.

terça-feira, julho 06, 2010

Presente cotidiano

presente cotidiano

Tá tudo solto na plataforma do ar
Tá tudo aí, tá tudo aí
Quem vai querer comprar banana
Quem vai querer comprar a lama
Quem vai querer comprar a grana
Tá tudo solto por aí
Tá tudo assim, tá tudo assim
Quem quer morrer de amor se engana
Momentos sãs, momentos drama
O corpo é natural da cama
Vou caminhar um pouco mais atrás da lua
Vou caminhar um pouco mais atrás da rua
Mas tudo voa por aí, na asa de um avião
No bico de um pássaro daqui
Mas tudo gira, ai de mim
A bola e o pião
Menina em meu coração
Tá tudo solta na feira, nobre lugar
Tá tõ ruim, tá tão ruim
Quem vai querer comprar banana
Quem vai querer comprar banana
Quem vai querer comprar...

Luiz Melodia

Quem vai querer comprar banana

quem vai querer comprar banana

Seriam estas as mesmas pessoas que compraram o seu coração, isso se elas não estivessem ocupadas demais cuidando da reforma dele. Sim, o seu coração foi reformado e está novo em folha.

Eles não podem lhe prometer que vai ficar longe das paixões de temporada, mas garantem que ele vai resistir aos arroubos de felicidade por muito tempo ainda antes de parar de vez.

De todo modo você precisa se cuidar e evitar passar em frente a moça bonita, que com seu olhar lhe fita e com seu sorriso lhe encanta. Você precisa esquecer a morena de olhos azuis e a loira de cintura fina. Passe ao largo também da mulata de coxas grossas e tenha cuidado ao conversar com a intelectual de oculos.

Deixe o coração descansar um pouco, pois essa reforma foi demorada e fique tranquilo que muito em breve ele volta a bater de novo por outro coração.

segunda-feira, julho 05, 2010

Algo mais

algo mais

Quando lhe conheci achei que você era uma mulher linda, mas agora vejo que é também talentosa e muito inteligente.

Isso não tem nada haver com o fato de estarmos juntos, pois o fato de estarmos juntos é apenas conseqüência de termos nos conhecido em um momento especial para mim e para você, o momento em que ficamos a sós com nossos pensamentos.

Com trinta pacotes de macarrão instantâneo eu sabia que precisava de algo mais do que apenas água para fazer com que eles se transformassem em algo comível. Você. A água que eu tinha era suficiente apenas para cozinhar todo o macarrão, mas me faltava você para dividir comigo toda aquela comida.

Lembrei-me exatamente do dia em que paramos naquela praça infestada por pombos e começamos a rir de nós mesmos naquela situação. Sim, éramos muito animados em nossos momentos de reflexão.

Hoje corri 50 km e estou bem, espero que você também esteja e que possamos fazer de novo aquela viagem para casa.

sexta-feira, julho 02, 2010

Controle de adegas

controle de adega

Passei algum tempo procurando pela internet algum programa que não fosse pago e que me permitisse, controlar a minha modesta “adega” de vinhos e conseqüentemente, me lembrar daquilo que bebi de bom e de ruim.

Um dia, após inúmeras pesquisas, em uma comunidade de vinhos no Orkut, descobri um programa muito bom, o Open Cellar.

Recomendo a todos que tem algumas garrafas em casa ou que apenas querem começar um pequeno cadastro dos vinhos consumidos e suas impressões.

O programa tem além do controle geral de uma adega, uma parte dedicada à harmonização de pratos com vinhos, controle de saída e entrada de garrafas, uma parte para as degustações e suas impressões, gráficos e muitas outras funções.

Faça o download aqui.

quinta-feira, julho 01, 2010

Tá frio? Fondue

ta frio fondue

Fondue de queijo, de chocolate, de carne, não importa o tipo, neste inverno além das sopas, esse é um dos mais pedidos.

O bom do fondue é que você pode e deve fazê-lo em casa, na companhia dos amigos ou simplesmente na companhia daquela pessoa especial para você.

Nas melhores casas do ramos, os grandes hipermercados, você já encontra todos os ingredientes para apenas fazer a festa.

De todas as receitas de fondue de queijo que eu vi, nenhuma delas leva gorgonzola, que é um dos queijos que eu mais gosto. Vou perguntar a um chef que conheço se tem algum problema usa-lo junto com os outros queijos, em mínima quantidade é claro.

No mais, essa é a minha pedida para o final de semana.

 

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