E a felicidade inclui um monte de coisas que não sei quais são.
Fragmentos de mim vagam pelo espaço sem destino, fragmentos de mim pedem que eu seja mais direto e franco em todas as relações. Eu espero demais, dou brechas demais e permito que as coisas aconteçam a minha revelia.
Não sei se ao certo é isso mesmo que eu mereço ou se preciso de mais tempo e maturação para alcançar o cume da montanha. Por diversas vezes penso em algo e esse algo me escapa aos olhos e ao controle. É, isso é real, eu sou normal, mas preciso descobrir a chave que abre a porta do mundo dos loucos para me tirar de lá.
Me mantendo distante de problemas eu acho que posso contemplar o horizonte com mais clareza e com isso quem sabe eu consiga ver a lua que brilha no ceú. Se não fossem as estrelas, talvez a lua e quem sabe o sol, ficassem menores e perdessem o sentido. Quem pode saber.
Enquanto durar a primavera veremos as flores do outono e teremos o sol do verão como compania, mas não sentiremos o frio do inverno e nem faremos a dança do acasalamento como os tigres de bengala do nepal. Teriamos mais tempo é claro para pensar em tudo, mas o tudo não seria nada e o nada não é tudo, pois podemos e vamos nos apaixonar diversas vezes pela mesma pessoa.
Pensei que fosse fácil e é, só tenho que calcular por quanto tempo consigo viver a ilusão da bela adormecida em taças de cristal e cuidar para que as petálas sejam vermelhas ao amanhecer. De resto eu tenho a vida como companheira e você como objetivo.
Um dia eu chego, basta caminhar…