sábado, abril 09, 2011

Gisele

gisele

Conversa vai, conversa vem e a Dóris não parava de falar do Gustavo, mal é claro, mas não parava. A Flávia estava para chegar e a Dóris me alugando.

Eu pegaria a Dóris fácil se ela não fosse namorada do Gustavo. Ela fazia o tipo mignon e eu gostava desse estilo. Mas a Dóris no fim das contas era mais uma surtada que ficava procurando chifre na cabeça de cavalo.

Interfone tocando, era a Flávia, minha melhor amiga de todos os tempos. Dizem que homem não pode ter amiga mulher, mas a Flávia era diferente, eu já tinha comido, portanto hoje, era só amizade.

Flávia também estava mal, mas apenas pelo porre da noite anterior, ela não estava com nenhuma dor de corno. Até porque uma peça como a Flávia não pode ficar de bode por aí.

Todos os homens babavam nela, eu estava incluído nesse time, mas depois que transamos ficou apenas a amizade. A transa não foi ruim e por conta dela é que criamos essa cumplicidade que nos une até hoje.

Diferentemente da Gisele, que eu comi e ela nunca mais quis olhar na minha cara. No dia eu a mandei para o inferno, mas isso não deveria ter sido motivo para ela me fazer o que fez.

- Detona!

- Ah cara, uma festa de merda. Só tranqueira e bebida de segunda. Tomei todas e fiquei na merda.

- Flavinha você não tem mais idade para essas coisas, depois dos vinte e cinco qualquer excesso detona o paraíba de vez.

- Se você estivesse no meu lugar, teria feito o mesmo. Só assim para segurar aquela festa, mas e você?

- Se eu te contar iá iá, você vai se pasmar. Conheci uma senhora mulata, levei a Ale para trocar de carro, a Ângela acabou comigo por causa da Brenda, fiquei com uma tal de Cristina, aturei encheção de saco da Dóris e agora to aqui.

- Tu também não deixa passar um par de pernas.

- Vai que eu deixo e ela não volta, não posso vacilar.

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