sábado, fevereiro 25, 2012

História poética

historia poetica

Os anos levam minha acidez. Os dias esboçam minha timidez, já não há tempo pra desperdícios. Mentiram aqueles que disseram que o tempo cura tudo... O tempo não cura nada e sou uma prova viva disso.

Feridas expostas, alma exposta, morte exposta. Machucados que fecharam, cicatrizes que ficaram, mas também fizeram amolecer, compreender, enternecer.

Hoje, me lembrei de você e tudo que você representou na minha vida, foi tudo tão vivido, tão hoje, tão presente. Por uns minutos o adeus ficou em segundo plano, foi só lembrar você e o antigo vulcão (que eu julgava adormecido) começou a fazer arruaça no meu peito.

E assim meio que sem jeito, me atirei inteiro, corpo e alma para o vento me levar. Em vez disso, o vento me trouxe você... Seu perfume, sua lembrança, o cheiro inconfundível de nossa pele almiscarada. A lembrança do nosso último encontro, o toque suave de suas mãos, o mundo deveria parar em momentos como aquele, momentos lindos, mágicos, de muita paixão, mas que agora insistem em me atormentar. Meu novo amor quero a ele me dedicar!

E se um dia a chama apagar, em sua memória eu possa apoiar, fazendo do calor que ainda resta, a força que o destino me atesta.

E você, me achando estranho, contesta: "O que é que você tem?"

Ao que me coração responde: "Tudo, menos você! Meu ar, minha alegria, meu viver.”

Ps.: Esta “história” foi escrita a dezoito mãos e este post é dedicado aqueles que a “criaram”: Adriana Florio Cairo, Alessandra Lopes, Soraya Brazuna, Fernando Monteiro, Dalveri Oliveira Franzini, Julia Marques, Reginaldo Gabriel e Diego Gerbase.

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