quarta-feira, janeiro 07, 2015

Compreendendo o incompreensível

compreendendo o incompreensivel

- Toda a tarefa de se fazer compreender faz parte do processo de ser compreendido e enquanto o processo acontece de forma natural e não substancial, as coisas tendem a ser mais exatas do que já são. O todo não se glorifica no meio, pois o meio transforma os pedaços em algo mais palpável e menos teórico.
- Professor, a teoria não seria apenas um modo de se parametrizar o todo?
- Não, porque você pensou assim?
- Quando o senhor disse que o processo de ser compreendido era parte da tarefa e acontecia de forma natural, calculei que por se tratar de algo mais palpável, a teoria serviria como parâmetro para o todo, pois ele não se glorifica no meio.
- Exato, o seu raciocínio está correto, mas há algo que você não considerou. O meio é quem transforma os pedaços e como não são inteiros, mesmo sendo palpáveis, não podem ser considerados como que parametrizados pela teoria.
- Hum, entendi professor. Parece confuso quando vemos a questão apenas pela parte do processo, mas temos que considerar também a questão das partes.
- Isso aí, vocês estão chegando ao ponto em que eu queria. Na próxima aula vamos falar sobre os paradigmas de domínio e a questão da individualidade enquanto eclodem as emoções interiores e exteriores. E não se esqueçam de ler as subseções oito e nove da segunda parte do capitulo dez. A prova é na segunda.

Tudo faz parte e acontece dentro de um contexto próprio. O que parece confuso para alguns, é facilmente compreendido por outros. Analisar as coisas sem estar dentro do processo, sem ter efetiva participação, é fazer juízo de algo que não se conhece.

Estar de fora pode tornar mais fácil a tarefa de visualização do todo, mas a exata noção só é tida por aqueles que estão dentro, participando ativamente. Dizer o que seria mais fácil, melhor ou aceitável, soa vazio. Abster-se da emissão de uma opinião, pode soar covarde, mas é uma forma de não se envolver em algo que não lhe diz respeito.

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