segunda-feira, junho 15, 2009

Uma alma após a outra

 

boca2

 

Com um pedaço de papel nas mãos comecei a contar quantas vezes por dia eu conseguiria escrever o seu nome sem errar nenhuma letra ou sem me esquecer do coração no lugar do pingo na letra “i”. Consegui apenas uma vez, mas foi o suficiente para que eu me lembrasse de todos os nossos momentos e chorasse como um menino que perde seu brinquedo preferido.

Abri aquela lata de cerveja pensando estar abrindo outra coisa e só me dei conta do erro quando o liquido gélido percorreu minha garganta, fazendo me maldizer a minha capacidade de concentração. Precisava apenas pegar algo diferente e tinha justo que pegar uma lata de cerveja e ainda mais daquele tipo mais detestavel? Sim, eu precisava me punir por tudo de errado que havia feito e nada mais justo ou melhor, nada mais injusto, do que acabar com o meu dia bebendo uma porcaria como aquela.

Com muito custo eu visitei as ruínas do acidente com aquele carro desgovernado, que invadiu um prédio em construção e ficou preso no meio dos escombros depois da batida. Havia muito vidro, poeira e pedaços de metal naquele lugar e eu tive dificuldades para olhar tudo, mas sai de lá satisfeito com o que eu vi. Nada demais.

Hoje, depois de correr por mais de 50 km usando o meu programa de personal trainning, já estava com os dedos doloridos, então desliguei o videogame e fui dormir. Não, eu não pensei em você hoje!

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