quarta-feira, junho 17, 2015

Mês do amor – Parem as máquinas, o dia 12 já passou

parem as maquinas

De certo as flores já murcharam, os chocolates já foram consumidos, os presentes utilizados ou então guardados para uma ocasião especial e tudo o que tinha que acontecer já aconteceu. Podem parar as maquinas, desligar os holofotes, cessar com o excesso de doce e voltar à rotina, o dia dos namorados já passou. Ninguém precisa mais se declarar perdidamente apaixonado ou desejar viver a eternidade com outro alguém.

Todo esse romantismo momentâneo serve tão somente, única e exclusivamente, para nada. Sabemos que no dia a dia, na correria da rotina, as coisas não acontecem como são mostradas nas fotos do Instagram ou nos status do Facebook. Os exageros incomodam porque fogem do usual, destoam na paisagem, soando tão mais falso que uma nota de três reais.

Cinco minutos após a meia noite do dia treze de junho, já podíamos ver os velhos rostos de sempre. Os muxoxos, os enfadonhos suspiros de cansaço e todo aquele mau humor corriqueiro que acompanha os casais que só se enamoram no dia doze de junho. Os restaurantes cheios vão justificar a cara emburrada no final do mês com a chegada da fatura do cartão e os presentes trocados por algo que preste, justificam a falta de conhecimento que um tem do outro.

Estar apaixonado quando todo mundo também diz estar é fácil, no meio da multidão os gatos são pardos. Manter essa paixão e todo o romantismo quando a maioria já não consegue esconder o tédio é que separa os que se amam de verdade daqueles que só querem seguir a manada. Quem gosta de verdade não precisa se expor desnecessariamente no dia dos namorados e muito menos tornar publico algo que é privado.

Declaração não é somente a do imposto de renda e pode ser feita todos os dias, não precisa esperar uma data especifica. Quem muito alardeia seu amor é porque quer ou precisa demonstrar algo que na maioria dos casos, não existe.

Imagem do post: Google

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