sábado, maio 26, 2012

Mil pedaços de nada

mil pedacos de nada

Ao meio dia do dia quinze de agosto de dois mil e doze, mil pedaços de um corpo inerte cairão no chão e lá permanecerão. Tão simples quanto uma folha de papel em branco e tão complexo quanto um litro de coisa alguma, os mil pedaços vão apenas estar ali, jogados no chão e não serão recolhidos por ninguém.

Merecimento de causa é algo que deve ser levado em conta todas as vezes que os fins não forem fortes o suficiente para justificar os meios ou o contrário disso tudo. Nada mais é tão exato quanto trinta e cinco vezes o mesmo estampido no lado esquerdo da face. Nada dói mais do que supostas falsas amostras de vida cotidiana.

E os mil pedaços, que são menos de quinhentos e não chegam aos duzentos, morrem um pouco a cada instante ali jogados no chão, mas se fortalecem sempre que um sopro de esperança paira no ar.

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