terça-feira, fevereiro 17, 2015

Antibióticos do delírio

antibioticos do delirio

A garganta inflamou, perdi a voz e me encontro a base de pesados antibióticos. Caixas pequenas de cores foscas, mas com comprimidos dotados de alto poder de destruição. O corpo, que deveria agradecer, padece, pois a destruição não ocorre apenas nas bactérias, vírus ou sei lá o que os tais antibióticos deveriam combater. Eles destroem tudo o que veem pela frente e uma parte de mim, vai junto em prol de uma garganta em condições de uso.

O que não entendo, mas que também não procuro entender é como uma coisa pode estar ligada a outra. Em um dia você está bem, não comete excessos e no outro, está horrível e aí sim, que mesmo querendo, não pode cometer excessos. Penso que o corpo pode antecipar reações e só de saber que possíveis excessos seriam cometidos, já tratou de “travar” a garganta e ligar o sinal de alerta.

Com ou sem inflamação, a voz já não estava boa, mas ainda sustentava o dialogo. Agora, sem poder proferir palavras ao vento, sem poder discursar as bobagens do momento, dificilmente a socialização se dará com facilidade. Não sou bom na comunicação por sinais.

Importante salientar que a noite de sono foi exemplar, mas que o ideal seria acordar com um bom café da manhã. Não rolou, fica para a próxima, se houver próxima. Hoje foi a garganta, amanhã não sei o que será, mas espero não ter que tomar mais antibióticos, pois eles atrapalham e ferram com toda a minha capacidade de concentração. Hoje acordei dentro do sonho de ontem e com certeza, vou passar o dia tentando não entrar em um pesadelo.

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